Réu no STF, Medina, ganha ‘apartamento funcional’
Divulgação
Ele se chama Paulo Medina. Ministro afastado do STJ, responde a processo no STF.
Em denúncia convertida numa ação penal, o Ministério Público o acusa de vender sentença à máfia dos caça-níqueis, desbaratada em 2007.
Afastado das sessões de julgamento do STJ, Medina perdeu o gabinete, os funcionários e o carro oficial.
Em abril do ano passado, tentou reaver, no STF, as regalias que o STJ lhe negara. O Supremo indeferiu o recurso.
Pois bem. Embora responda por um par de crimes –prevaricação e corrupção passiva— Medina acaba de ser premiado com um apartamento funcional.
O imóvel pertence à União. Está assentado na Super-quadra Norte 304, um endereço elegante de Brasília.
Deve-se a informação ao 'Correio Braziliense'. A notícia foi pendurada na edição desta quarta (7) –Aqui, para assinantes.
Antes de ser abrigado na nova morada, Medina ocupava provisoriamente um apartamento que lhe fora cedido por um tribunal militar, o STM.
Em tempo: a despeito de estar impedido de proferir sentenças, Medina continua recebendo regularmente o contracheque.
A ociosidade do ministro custa à Viúva, veneranda e desprotegida senhora, R$ 24,4 mil por mês.
Fonte: Blog do Josias
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Tem mais: o beneficiado Medina já andou fazendo outras cag...
Ministro do STJ é denunciado por assédio sexual
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Geraldo Medina, de 61 anos, está sendo acusado de assédio sexual pela filha do também ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro. Glória Maria Pádua Ribeiro Portella já foi assessora de Medina. O advogado José Gerardo Grossi ingressou ontem com uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal, representando Glória.
Glória, que é advogada e casada, começou a trabalhar como assistente de Medina em julho de 2001. De acordo com seu relato, que consta da queixa-crime, em fevereiro o ministro teria começado a ter "atitudes suspeitas". A advogada alega ter sido vítima de olhares pouco usuais, palavras de duplo sentido e insinuações. No mês seguinte, Medina teria tentado segurar suas mãos e teria pedido que o abraçasse. Em abril, o ministro teria lhe pedido um beijo depois de observá-la, segundo a queixa-crime, com um "olhar enlouquecido". O ministro Paulo Geraldo Medina declarou, por intermédio da assessoria do STJ, que não faria comentários sobre o assunto por não ter conhecimento do caso. -==-=-=-=
O curioso é que o crime cometido contra a assessora revela outra imoralidade administrativa, o nepotismo cruzado, pois a filha de um ministro foi assessora de vários outros.
Este país, diria qualquer um do povo, é uma putaria, mesmo!
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