Lord Carey acredita que há um plano para tirar os valores judaico-cristãos dos locais públicos
O antigo Arcebispo de Canterbury, Lord Carey,
esteve em uma sessão do Tribunal Europeu de Direitos Humanos falando
sobre os casos de cristãos que foram impedidos de trabalhar por usarem
uma cruz no local de trabalho.
Para o líder anglicano os quatro casos de britânicos que foram
advertidos pelas empresas se tratam de um desrespeito à fé cristã, em
seu discurso, Carey afirmou que a Grã-Bretanha está desonrando os
cristãos que estão com medo de represarias e até mesmo de prisões por
expressarem publicamente sua opinião, baseada na fé, sobre a ética
sexual.
A decisão das empresas, sem repressão do governo, estaria afetando o
compasso moral do Reino Unido, segundo o líder religioso. “Os cristão
são excluídos de muitos setores de emprego simplesmente por causa de
suas crenças”, disse o arcebispo mais famoso da Inglaterra, que ficou no
cargo entre 1991 e 2002. Ele afirma também que isso está acontecendo
porque as crenças estão contrariando os interesses públicos.
“Agora são os cristãos que estão sendo perseguidos, muitas vezes são
procurados por ativistas homossexuais”, ressaltou ele durante seu
discurso. “Parece que há uma clara oposição ou ódio da fé cristã e aos
valores judaico-cristãos. Isso é visto principalmente nos tribunais do
Reino Unidos, eles precisam de orientação”, afirmou o religioso.
Em recente entrevista ao Dauly Telegraph, Lord Carey afirmou que em
seu país há uma tentativa para “remover os valores cristãos da praça
pública” e também confessou estar preocupado, pois muitos crentes estão
sendo tratados como fanáticos religiosos, tendo seus posicionamentos
desrespeitados.
Traduzido e adaptado de Christian Today
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