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quarta-feira, 4 de abril de 2012

Mamografia pode gerar diagnósticos em excesso, aponta estudo

 Santos

Um estudo feito na Faculdade de Saúde Pública de Harvard, nos Estados Unidos, sugere que a mamografia feita como exame de rotina pode levar a um diagnóstico em excesso de doenças que poderiam mais tarde provarem-se inofensivas. A pesquisa, que não desconsidera a importância do procedimento na detecção precoce do câncer, estima que entre 15% e 20% dos diagnósticos acabam se mostrando excessivos, ou seja, são casos que não provocariam sintomas e nem levariam a paciente à morte.
“A mamografia não é capaz de distinguir o câncer de mama que não vai causar sintomas ou morte dos outros. O exame é feito para detectar os menores dos tumores na tentativa de identificar o maior número de cânceres possível e, assim, curar o maior número de pacientes”, diz Mette Kalager, pesquisadora que coordenou o estudo. “No entanto, o nosso estudo contribui para as outras evidências que já existem de que essa prática tem causado problemas às mulheres em relação ao excesso de diagnóstico da doença.”
O estudo se baseou em dados de um programa nacional de triagem para o câncer de mama feito na Noruega. O projeto teve início em 1996 e foi destinado a mulheres com idades entre 50 e 69 anos. Foram analisadas informações de 39.888 participantes que desenvolveram câncer de mama invasivo, sendo que 7.793 desses casos foram diagnosticados por meio do programa norueguês. Os pesquisadores compararam os casos que foram diagnosticados pelo sistema de triagem com os que foram detectados antes de o programa começar.
eles imaginavam que, se a mamografia de rotina fosse benéfica, o programa de triagem levaria a uma diminuição de casos de fases mais avançadas do câncer de mama, uma vez que o diagnóstico precoce impediria que a doença chegasse a tal estágio. No entanto, o estudo mostrou que isso não aconteceu, ou seja, não houve redução no número de casos de câncer que chegaram a estágios mais avançados. Por outro lado, houve um aumento nos casos de diagnósticos em excesso. Entre as 7.793 mulheres detectadas com câncer de mama pelo sistema de triagem, de 15% a 25% foram prejudicadas por esse diagnóstico excessivo. 

 (Com informações da Veja, via CONSULADO SOCIAL)

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