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Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

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quarta-feira, 4 de abril de 2012

PAIXÃO DE CRISTO - De tudo um pouco

Quem foi a "paixão de Cristo": Maria Madalena ou João Batista?, perguntou-me um amigo, de modo jocoso.
Sei lá, respondi e arrematei: Faz a mesma pergunta a um cristão de qualquer culto, se tiveres coragem.

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A Fruta da Paixão… de Cristo

Da traição à crucificação, as últimas 12 horas de Jesus representam a Paixão de Cristo. O episódio é relembrado pelos cristãos durante a Sexta-feira Santa, que termina com a celebração da Páscoa no domingo. A morte de Jesus antecedeu o principal evento dos judeus, também chamado Festa dos Pães Ázimos, em memória à libertação do Egito. O período entre a morte e ressurreição de Cristo foi incorporado à comemoração pascal, que remete à esperança, passagem e renovação.
O simbolismo desse evento cristão está representado no maracujazeiro. E a concepção foi definida no Brasil do século XVI, após o Descobrimento. Os missionários europeus que chegaram ao país identificaram na flor do maracujá a imagem da Paixão de Cristo. O fruto brasileiro, marcante no cheiro e paladar, foi eleito para representar a principal história bíblica, que será relembrada na próxima semana, entre os dias 10 e 12 de abril.
A visão poética e religiosa deu origem ao nome como o maracujá é conhecido no exterior, fruit-de-la-passion em francês; e passion fruit em inglês. No livro “Delícias do Descobrimento – a gastronomia brasileira no século XVI” (Ed. Zahar) a autora Sheila Moura explica a associação: “A coroa floral representava a coroa de espinhos, os três estigmas da flor simbolizavam os três cravos que prenderam Cristo na cruz; e as cinco anteras florais, as cinco chagas de Cristo; as gavinhas eram os chicotes com que o açoitaram e o fruto redondo representa o mundo que Cristo veio salvar”.
Tratou-se de uma estratégia lúdica e didática para explicar princípios bíblicos por meio da comida para os nativos, alvos da evangelização cristã. 
(...)
O maracujazeiro era louvado por suas flores, pela sombra fresca e pelos frutos, que abrigavam colonos, viajantes e missionários nas tardes quentes da América Tropical. O padre Francisco Soares, que descreve o simbolismo sagrado da fruta, relata que havia maracujá em quantidade no Brasil do século XVI. Além de ser apreciado pelo sabor e o cheiro, era utilizado pelas propriedades medicinais. As folhas, por exemplo, eram bem pisadas e colocadas em cima de feridas para “tirar o fogo e câncer que tiver”, devido a sua natureza fria. Já o padre Fernão Cardim foi o primeiro a divulgar as virtudes do maracujá: “fruta de que se faz caso”. Ele se regalava em comer “a substância de pevides (caroços) e o sumo com certa teia que as cobre”, afirmando que “era de bom gosto”.
A natureza confirma a vocação da Fruta da Paixão. A época mais abundante é entre março e maio, exatamente durante a comemoração religiosa; e, depois, volta com força nos meses de dezembro e janeiro. Na cidade goiana de Pirinópolis, é comum as pessoas utilizarem a casca do maracujá para fazer as luminárias das procissões na Semana Santa, tradição dos séculos passados, quando não existia energia elétrica.
(...)

Equipe Malagueta
Texto: Juliana Dias
Fotos e edição de imagens: Carolina Amorim
Ilustração: Alexandre Cavalcanti

Fonte: http://www.revistamalagueta.com.br

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Fonte: Apostolado Spiritus Paraclitus
Ator de A Paixão de Cristo Perseguido Devido ao Filme (ACI)

O ator norte-americano Jim Caviezel explicou que ter interpretado Jesus no filme A Paixão de Cristo “arruinou” sua carreira mas esclareceu que não se arrepende de tê-lo feito.
Em declarações ao Daily Mail, Caviezel de 42 anos explica como logo depois de ter interpretado o papel de Cristo no filme – em cuja filmagem foi atingido por um raio e deslocou um ombro em uma cena da crucificação – as portas de Hollywood foram fechando-se uma atrás da outra para ele. “Fui rechaçado por muitos em minha própria indústria”, indicou.
Ante um grupo de fiéis em uma igreja em Orlando, Flórida, onde chegou para promover um livro em áudio da Bíblia, Caviezel - que se declara católico - comentou que era consciente de que isto podia acontecer e não se arrepende de ter atuado como Cristo. Mel Gibson, o diretor da obra, também o advertiu das conseqüências negativas para sua carreira se aceitasse o papel.
“Disse-me: ´Você nunca voltará a trabalhar nesta cidade (Hollywood) e eu respondi: ‘Todos temos que abraçar nossas cruzes’. Jesus é tão polêmico hoje como sempre foi. As coisas não mudaram muito em dois mil anos”, disse.
Caviezel, quem atuou em filmes como O Conde de Montecristo, Olhar de Anjo, e Além da Linha Vermelha, era considerado, antes da Paixão de Cristo, como uma estrela ascendente em Hollywood, mas tudo mudou a partir da produção de 2004, que foi atacada ferozmente pelos meios seculares e pela poderosa Liga Antidifamatória Judia nos Estados Unidos, que a considerou anti-semita.
Sobre Mel Gibson, Jim Caviezel comenta que “é um pecador horrível, não?, entretanto ele não necessita nosso juízo mas as nossas orações”.
O ator afirmou também que sua fé o guia no âmbito pessoal e profissional. Por isso, não acredita que tenha sido uma coincidência que “aos 33 anos pedissem interpretar o papel de Jesus” e brincou sobre o fato de que seus iniciais (JC) fossem as mesmas que as de Jesus Cristo.
Em março de 2004, Jim Caviezel foi recebido pelo Papa João Paulo II, com quem conversou durante uns dez minutos, acompanhado por sua esposa e seus sogros. Naquele mesmo mês, o ator concedeu uma interessante entrevista à agência ACI Prensa, na que detalhou como o fato de ter interpretado Jesus transformou sua vida e fortaleceu muito sua fé.
Naquela ocasião disse: “esta experiência me jogou nos braços de Deus”.
Comento:
Pois é, meus caros, Jim Caviezel despertou a ira dos poderosos secularistas. Há quem imagine – ingenuamente – que Hollywood seja a máquina de propaganda do imperialismo norte-americano. Tal tolice é repetida por esquerdistas que bem sabem ser a verdade muito diferente. A indústria do cinema norte-americano está completamente corroída pela esquerda, e a entrega da premiação do Oscar não é mais do que o festival do politicamente correto.
Não é só a carreira de Jim Caviezel que foi para o brejo depois do filme A Paixão de Cristo. O católico Mel Gibson também se tornou o bode expiatório predileto da imprensa, principalmente depois do filme Apocalypto. Qual o pecado tão tenebroso de Mel Gibson em Apocalypto? O diretor vinculou a decadência do império maia à degradação moral do seu povo. O problema é que ele colocou como uma das causas dessa degradação o homossexualismo que, na história, se transforma em prática comum entre a população maia. Isso bastou! Depois de A Paixão de Cristo e Apocalypto, Mel Gibson foi praticamente abolido da indústria cinematográfica, e a perseguição teve sérias consequências em sua vida pessoal.
O que ninguém diz é que Mel Gibson não inventou a tese do fim de um império como resultado da decadência moral. Os maiores historiadores do Império Romano sempre afirmaram que uma das causas principais da queda de Roma foi a decadência moral de seu povo. Mesmo na tradição hebraica, é conhecidíssima a história de Sodoma e Gomorra, cidades onde o clamor dos pecados conseguiu atrair a atenção de Deus.
A questão toda é, afinal, a seguinte: não importa o que Jim Caviezel e Mel Gibson façam ou digam, seu verdadeiro equívoco – aos olhos de Hollywood – é o de serem católicos demais. Se defendessem um assassino como Che Guevara ou Lênin, certamente teriam as portas abertas dentro da indústria. Mas como professaram publicamente a fé em Jesus Cristo, então serão desprezados e perseguidos.

Fonte: www.bibliacatolica.com.br


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Quanto estará custando, para os contribuintes em geral (não são todos cristãos), o tal apoio do Governo?




Trócolli com o secretário de Cultura, teatrólogo Tadeu Patríco e demais membros da comissão da Paixão de Cristo
Faltando apenas duas semanas para a Semana Santa, um feriado bastante importante no calendário brasileiro. O deputado estadual Trócolli Júnior (PSD) se reuniu na tarde desta sexta-feira (23) com o secretário estadual de Cultura, Chico César, para solicitar o apoio do governo na realização da Paixão de Cristo do município de Cabedelo.
“Não poderia deixar de apoiar este importante evento turístico de Cabedelo, por isso marquei com urgência esta reunião com secretário de Cultura, que atendeu rapidamente o pedido e se prontificou em ajudar na Paixão de Cristo do município”, disse Trócolli.
O encontro aconteceu no Casarão de Azulejos e contou com a participação da comissão dos organizadores da Paixão de Cristo em Cabedelo, composta por Tadeu Patrício, Walmarques Junior e Dayanne Silva.
O evento já faz parte do calendário turístico da cidade há 35 anos e neste ano corria um grande risco de não acontecer, pois o GETAB (Grupo de Teatro Padre Alfredo Barbosa) vinha passando por sérios problemas financeiros.
O grupo procurou o deputado Trócolli que prontamente atendeu ao pedido e marcou uma reunião com o secretário de Cultura. A população pode ficar tranquila, porque durante a reunião ficou decidido que o Governo Estadual apoiará a Paixão de Cristo em Cabedelo.
Assessoria

Fonte: http://soltandooverbo.com.br 

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Pastor morre durante sessão de "A Paixão de Cristo"
Belo Horizonte - O pastor José Geraldo Soares, de 43 anos, morreu vítima de um ataque cardíaco fulminante quando assistia na tarde de ontem ao polêmico filme A Paixão de Cristo, dirigido por Mel Gibson, em um shopping da capital mineira. Ele chegou a ser atendido por um médico que estava na sala, mas não resistiu. Soares era membro da 8ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte e presidente da Missão Amém, um grupo religioso independente.
De acordo com o pastor Amauri Costa de Oliveira, a igreja alugou uma das salas de cinema do Minas Shopping para que cerca de 270 fiéis pudessem assistir à exibição do filme, que estreou no Brasil na última sexta-feira e retrata as últimas 12 horas de Jesus. Soares estava acompanhado da mulher, Maria Eliete, e dos dois filhos.
O pastor Oliveira conta que durante as cenas da via-crúcis - a caminhada de Jesus carregando a cruz - Maria Eliete fez uma pergunta para o marido, mas ele não respondeu. Ela, então, percebeu que Soares estava desacordado. O óbito foi constatado pelo médico Gustavo Agra na enfermaria do shopping. Um atestado apontou um ataque cardíaco como causa da morte.
Esta é a segunda morte registrada no mundo durante uma sessão do filme. Na estréia do longa nos Estados Unidos, no final do mês passado, Peggy Law Scott, uma mulher de 57 anos, desmaiou durante as cenas finais que mostram a crucificação de Jesus numa sessão em Wichita, cidade do Kansas. Ela chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu. A causa teria sido um enfarte.
Fatalidade - Os amigos não acreditam que a morte do pastor Soares tenha relação com as cenas fortes do filme, que, entre outras coisas, mostra a mutilação do corpo de Jesus pelos soldados romanos. "Pelo que a gente conhece dele, por ser um estudioso do assunto e por não ser uma pessoa muito emotiva, não associamos essa fatalidade com o filme", disse o pastor Amauri, que hoje comandou um culto em homenagem a Soares. -- Eduardo Kattah

Fonte: http://www.estadao.com.br/divirtase/noticias/2004/mar/22/116.htm, via http://www.adventistas.com 

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E se diz que o Estado é laico ... 

PMJP abre inscrições para seleção de propostas da Paixão de Cristo

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Estão abertas até o próximo dia 15, as inscrições para a seleção de propostas de produção e encenação do espetáculo da Paixão de Cristo 2012, que marca a sequência de oito anos nesse novo formato, estimulando a participação de artistas residentes na cidade.
O processo de seleção acontece por meio de Edital Público lançado pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), por intermédio da sua Fundação Cultural (Funjope). O edital público e o edital de retificação estão no link http://www.joaopessoa.pb.gov.br/secretarias/funjope/editais/
Podem concorrer, propostas de artistas e produtores independentes, associações com e sem fins lucrativos, cooperativas, companhias, grupos ou empresas de natureza cultural. O projeto selecionado deve ser executado no período de 6 de janeiro a 8 de abril de 2012.
Serviço – As inscrições das propostas concorrentes no edital público devem ser encaminhadas ou realizadas na Funjope, localizada na Rua Duque de Caxias, n° 352, CEP – 58.0010 - 821, no Centro da Capital.
Segundo o edital, a proposta de encenação deve ser pensada para acontecer em um grande espaço de arena com público nos quatro lados, considerando a Praça do Povo do Espaço Cultural José Lins do Rego como local sugerido pela Funjope para a realização da proposta de encenação, cabendo a esta fundação avaliar a viabilidade técnica e financeira.
Oito anos de história e inovação – No ano de 2005, a Divisão de Teatro da Funjope inovou o projeto da Paixão de Cristo na Capital, passando a contar com dramaturgos e autores paraibanos e, principalmente, valorizando o elenco com atores da cidade.
Trinta mil pessoas a cada ano – O primeiro espetáculo realizado com esta nova roupagem, que atrai cerca de 30 mil expectadores a cada ano e abre espaços para expressões da cultura popular, foi o 'Mistério da Paixão', realizado em 2005, com direção de Eliezer Rolim, dramaturgia de Diógenes Maciel e direção musical de João Linhares. Em 2006, foi apresentado o 'Cordel da Paixão de Deus', dirigido por Duílio Cunha, com dramaturgia de Tarcisio Pereira e direção musical de Eli Eri Moura.
Em 2007, foi a vez do 'Jesus, uma Paixão', que teve a direção de Humberto Lopes, dramaturgia de Cely de Freitas e direção musical de Carlos Anísio. Já em 2008, o espetáculo 'Maria Canta a Paixão' foi dirigido por Antonio Deol e Duílio Cunha, com dramaturgia de Luiza Barsi e Helena Madruga e direção musical de Eli Eri Moura. A 'Paixão do Menino Deus' foi encenada em 2009, com direção e dramaturgia de Tarcisio Pereira e direção musical de Eli Eri Moura.
No ano de 2010, foi encenada a 'Paixão da Sagrada Família', que teve direção e dramaturgia de Antonio Deol, com projeto cênico do Grupo de Teatro Graxa e direção musical de Marcílio Onofre.
Este ano, a proposta encenada foi o espetáculo 'O Divino Calvário', do Grupo Experimental Cena Aberta (Geca) e da Trupe Arlequim, com direção de Marcos Pinto. Esta edição ocorreu numa arena montada na Praça do Povo da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc), numa parceria entre o Governo do Estado e PMJP, através da Funesc e da Funjope.

Fonte: http://paraibaurgente.com.br

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  A PAIXÃO DE CRISTO PELA MULHER DO EMPRESÁRIO
                                                                                               

Essa é uma história verídica. Aconteceu numa cidadezinha lá nos cafundós da Paraíba.
O dono do circo em passagem pela cidade ia encenar a Paixão de Cristo, na Sexta-Feira Santa.
Para baratear o espetáculo, o elenco foi escolhido ali mesmo, dentre os moradores locais, e no papel principal – o de Jesus Cristo – foi colocado o cara mais gato, por isso mesmo o mais garanhão da cidade.
Os ensaios iam de vento em popa quando às vésperas do evento o dono do circo soube que “Jesus Cristo” estava de caso com sua mulher.
Embora furioso, o corno jesuscristiano deu-se conta que não podia retirar o cidadão em epígrafe da peça, pois iria pôr a perder todo o trabalho e o investimento que fizera pra montar a mesma.
Pensou, pensou...
Na véspera do espetáculo, comunicou ao elenco que ele, o dono do circo, iria participar da mesma, fazendo o papel do Centurião.
- Mas como?  Comentaram os do elenco: se você não ensaiou!
- Não ensaiei porque não era preciso; porque Centurião não tem fala, pombas!
Mesmo sem gostar, o elenco teve que aceitar; afinal o cara era o dono do circo.
Eis que é chegada a grande noite. Nem é preciso dizer que a cidade em peso compareceu.
No momento mais solene, a platéia chorosa em profundo silêncio, Jesus carregando a cruz... E o Centurião começa a dar-lhe as competentes chicotadas. Bordoada de verdade. O couro comeu.
-Pô cara, tá machucando! Reclamou “Jesus” em voz baixa.
E tome mais chicotada... Lept, lept; o chicote comendo solto no lombo do prevaricador... Aquele chicote de três pontas , que uma lambada vale por três.
Até a hora que “Jesus”, que já reclamara bastante, enfureceu-se de vez, jogou a cruz no chão, puxou da peixeira e partiu pra cima do “Centurião”.
- Vem, cabra da gota! Vem cá que eu vou te ensinar a não bater num indefeso!
Os presentes desconhecendo que a surra fora verdadeira, pensaram que o cabra da peste “Jesus” cabeça-chata simplesmente - e finalmente - rebelara-se contra a milenar tortura, e a morte na cruz, sofrimento que lhe era impingido anos após anos, a fio.
Era o “Centurião” correndo na frente e “Jesus” com a lambedeira atrás; e a platéia em delírio gritando:
- É isso aí! Fura ele, “Jesus”! Fura esse cabra da peste, que aqui é Paraíba, não é Jerusalém, não! Aqui ninguém vai matar vosmicê!
E dali para frente, toda vez que lá pela aquelas bandas é encenada a Paixão de Cristo, na hora da cricifixação o Cristo refuga a cruz, puxa do punhá e põe a volante romana pra correr.
É disso que o povo gosta.


Fonte: http://www.recantodasletras.com.br


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Jesus negro será queimado em pneus na Paixão de Cristo da Cidade de Deus

Publicado a 21 Abril 2011 por Krobca

Espetáculo 'Outra Paixão' será encenado por grupo de teatro da comunidade.Peça adaptou personagens da Bíblia para os dias atuais.


Alícia Uchôa Do G1 RJ   Espetáculo Outra Paixão - Cidade de Deus (Foto: Françoise Mattoso & Joana Sanz / Divulgação) 
Espetáculo Outra Paixão - Cidade de Deus (Foto:
Françoise Mattoso & Joana Sanz / Divulgação)


Sexta-feira da Paixão e a Cidade de Deus vai ter seu próprio espetáculo da Paixão de Cristo neste feriado. Em vez de Jesus de madeixas longas crucificado, a comunidade da Zona Oeste do Rio vai ver o filho de Deus de cabelo no estilo black power sendo queimado em pneus, na tortura feita por traficantes conhecida como "micro-ondas". Dirigida por um ex-menino de rua, a Companhia Teatro da Provocação vai encenar a peça “Outra Paixão” no CIEP da favela, neste fim de semana.Admitindo a polêmica de “queimar” o filho de Deus na Cidade de Deus, Adilson Dias garante que está preparado para a repercussão. “Não fui eu quem executei Jesus. Li o evangelho e acho a palavra dele a mais avançada das mais avançadas das tecnologias. É revolucionário”, resume o diretor.
A ideia, conta ele, surgiu de uma conversa com um amigo da Favela do Barbante, em Campo Grande, também na Zona Oeste. “Ele falou: ‘aqui, só Jesus salva’. Comecei a imaginar Jesus chegando ali. O que ele encontraria se viesse nos dias de hoje”, explica Adilson.
Na peça, Jesus é Messias, jovem que tenta
evangelizar traficantes (Foto: Françoise Mattoso & Joana Sanz / Divulgação)
Maria lavadeira

Na história, Messias, que é filho de Dona Maria, lavadeira da comunidade, chega à favela na tentativa de evangelizar dois jovens envolvidos com o tráfico de drogas. Acaba sendo traído por um deles e é condenado ao ‘micro-ondas’ pelo chefe do crime no local.Algumas das cenas, como a que traficantes vendem drogas gritando “pó de R$ 10” e “maconha de R$ 5” assustaram alguns vizinhos do espaço de ensaios, que não ouviam frases de feira livre de drogas desde a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade, em 2009. Já antevendo que isso poderia lhe trazer problemas, Adilson levou o roteiro da peça para o major Romeu, capitão da UPP local.
Ex-menino de rua
A relação de Adilson com a religião e com a cultura começou nas ruas. Menor de rua, ele ‘morava’ em frente à Candelária, no Centro da cidade. “Entrava no Centro Cultural Banco do Brasil para beber água gelada e ficava encantado”, lembra ele, hoje com 30 anos.
Adilson Dias, diretor Companhia Teatro de Provocação (Foto: Françoise Mattoso & Joana Sanz / Divulgação) 
Adilson Dias já viveu nas ruas e hoje é diretor da
Companhia Teatro de Provocação (Foto: Françoise
Mattoso & Joana Sanz / Divulgação)
 

Depois de sofrer uma agressão na região, foi viver em frente à Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. “Até 14 anos eu era um cara sujo, cheia de marcas no corpo e que as pessoas não enxergavam e não davam oportunidade. Naquela época, achavam que dali não sairia quem prestasse. Eu falei para mim: ‘ou estudar e dar a volta por cima’”, conta o diretor, que saiu antes da chacina da Candelária, mas chegou a conviver com as vítimas.Com a determinação, completou o Ensino Médio, estudou teatro e hoje faz faculdade de pedagogia. Seu padrinho no teatro é o ator Sérgio Britto, que ficou impressionado com o menino na porta do Teatro Glória. “Estava na porta pedindo ingresso, ele me perguntou se era isso mesmo que eu queria e fui ver “O Zelador”, de Harold Pinter, com Selton Mello”, lembra ele.
(...)

Fonte: http://pt-br.paperblog.com

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Homem que encenava a Paixão de Cristo cai da cruz

Acidente aconteceu na noite desta sexta-feira (22) na Região Norte



23-04-2011 16:31
Um homem de 24 anos caiu de uma cruz enquanto encenava a Paixão de Cristo na noite desta sexta-feira (22), em frente à Igreja São José Operário, no bairro Aarão Reis, Região Norte de Belo Horizonte.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a cruz era carregada pelos personagens quando quebrou e a vítima caiu de altura de aproximadamente três metros.

Segundo a assessoria de imprensa do Hospital de Pronto-Socorro Risoleta Neves, em Venda Nova, ele sofreu ferimentos leves, um hematoma na cabeça e chegou ao hospital consciente e estável por volta das 21h.

O rapaz passou por uma tomografia que não acusou trauma ou fratura no crânio. Ele foi medicado e teve alta às 23h30.

Fonte: http://www.meionorte.com 

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