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quinta-feira, 12 de julho de 2012

Peugeot demitirá 8 mil na França para reequilibrar suas contas

Empresa prevê  perdas de 700 milhões de euros em seu resultado operacional de janeiro a junho deste ano

EFE
A fabricante automobilística Peugeot Citröen anunciou nesta quinta-feira que eliminará 8 mil postos de trabalho na França dentro de um plano de reestruturação que busca recuperar a competitividade da empresa. A companhia indicou em comunicado que a decisão é conseqüência da piora do mercado europeu no primeiro semestre, no qual a produção da Peugeot encolheu 18%.
A utilização da capacidade das fábricas europeias do grupo desceu a 76% nesses seis meses, contra 86% do mesmo período do ano passado, e se prevê perdas de 700 milhões de euros em seu resultado operacional de janeiro a junho. "A amplitude e o caráter duradouro da crise que afeta nossa atividade na Europa tornaram indispensável nosso projeto de reorganização", indicou na nota o presidente da empresa, Philippe Varin.
Para enfrentar essa redução do negócio e "recuperar o equilíbrio e a capacidade de aplicar" sua estratégia empresarial, o projeto inclui, entre outros pontos, a cessação da produção de sua fábrica em Aulnay em 2014, na qual trabalham 3 mil pessoas. A empresa acrescentou que sua fábrica em Rennes, dedicada à produção do Peugeot 508 e do Citrën C5 e C6, também se viu afetada pela conjuntura europeia, pelo que se estuda a demissão de 1,4 mil de seus 5,6 mil empregados.
.Os outros 3,6 mil funcionários que serão desligados virão de suas demais fábricas no país, dentro do plano de adaptação de sua estrutura ao volume de atividade, redução de custos e melhora de sua eficácia operacional. O conjunto de medidas anunciadas, segundo a companhia, será detalhado durante a apresentação dos resultados semestrais, em 25 de julho. Mas seu objetivo, como foi antecipado, é contribuir para o retorno do equilíbrio do fluxo de caixa operacional até o fim de 2014, "antes que os efeitos da aliança com a General Motors sejam observados".

Fonte: IG - Último Segundo

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Peugeot Citroën

Governo francês prepara “plano de assistência” para a indústria automóvel

12.07.2012 - 14:00 Por Pedro Crisóstomo
<p>Os trabalhadores juntaram-se em frente à fábrica de Aulnay</p> Os trabalhadores juntaram-se em frente à fábrica de Aulnay
 (Foto: Martin Bureau/AFP)
Horas depois de a PSA Peugeot Citroën anunciar o encerramento de uma fábrica em 2014 em França e o despedimento de 8000 trabalhadores, o Governo francês veio garantir que está em marcha um “plano de assistência” para o sector automóvel. Os representantes dos sindicatos falam numa “catástrofe” e acusam a empresa de ter declarado “guerra” aos trabalhadores.
O ministro da indústria, Arnaud Montebourg, vai levar ao Conselho de Ministros de 25 de Julho um plano de apoio dirigido à indústria automóvel. O objectivo, garantiu o primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, é assegurar que as unidades de produção em França se mantenham em actividade – numa altura em que está em risco o futuro da unidade de produção da PSA em Aulnay-sous-Bois, perto de Paris, e que é o maior empregador de Seine-Saint-Denis, o departamento mais pobre de Île-de-France.

Perante a reestruturação anunciada pela direcção da Peugeot Citroën, que vai implicar a dispensa de 8000 trabalhadores, o primeiro-ministro pediu que a empresa leva a cabo uma negociação “exemplar, leal e responsável” com os parceiros sociais. E diz à administração liderada por Philippe Varin para ter em atenção “todas as alternativas que os representantes dos trabalhadores” venham a propor.

Os trabalhadores começaram a juntar-se em protesto na unidad de Aulnay. Os sindicatos reagiram em fúria ao anúncio.

Para o secretário-geral da Confederação Geral do Trabalho (CGT), Bernard Thibault, este era já um desfecho esperado. Há um ano que os representantes do sindicato tinham informação de que algo desta dimensão se concretizaria mais cedo ou mais tarde, disse. Mas só agora se confirmou a intenção de fechar a unidade de Aulnay-sous-Bois, porque “o contexto eleitoral” – Presidenciais e legislativas – não era propício, acrescentou, em declarações à France Inter que o diário Le Monde cita.

O esperado encerramento da unidade de produção foi tema de campanha nas Presidenciais, tendo as instalações sido visitadas por vários candidatos.

Jean-Pierre Mercier, delegado desta confederação na fábrica de Aulnay, acusou directamente o presidente da PSA de declarar “guerra aos trabalhadores”.

“Aulnay é a primeira da lista [a encerrar], os próximos somos nós”, disse Ludovic Bouvier, um representantes da CGT na unidade de Sevelnord d’Hordain, no Norte. O plano de reestruturação da empresa é nacional. Mas, segundo o jornal Libération, este responsável cita um documento antigo da empresa onde se previa o “encerramento de Aulnay, de Sevelnord e de Madrid”.
 
Fonte: PUBLICO (Pt)

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