Izi, não seria caso de multa eleitoral, a candidata Angela Albino querer ser prefeita da capital dizendo que criou o Parque da Luz , SENDO QUE O MESMO FOI CRIADO ANTES DELA ASSUMIR COMO VEREADORA?
Acho que tem muito jornalista perdendo pra Blogueiro, ninguém mais pesquisa nada. Adoro teus furos de reportagem, tu pauta muita coisa pra gente que nem dá crédito.
Pra quem quiser acompanhar, tem um vídeo
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http://www.youtube.com/watch?v=dwpQHyVlAvk&feature=youtu.be
contestando e também só procurar PARQUE DA LUZ no google, que na wikipédia tem o ano de CRIAÇÃO-2002 e ela teve o primeiro mandato em 2004. Não sei porque mentir desse jeito, enganando o eleitor.
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Aduzo um comentário da minha mulher, criticando a propaganda da mesma candidata, que diz ter sido a autora do projeto para instituir o Dia do Surfista e o Dia da Capoeira.
Efetivamente, com tantos problemas sociais necessitando de discussão e atitudes administrativas, preocupar-se com a instituição dos tais dia disso, dia daquilo, evidencia falta de sensibilidade para situações mais sérias.
9 comentários:
O Parque da Luz, assim chamado, foi criado em 2009:
http://www.leismunicipais.com.br/legislacao-de-florianopolis/827874/lei-8017-2009-florianopolis-sc.html
De fato o parque da luz já existia há muito tempo. O que a Angela Albino fez foi proteger juridicamente a área do parque, ou seja, mudou o zoneamento do parte para ÁREA VERDE DE LAZER, o que impede que seja feita qualquer construção no local (a prefeitura, por exemplo, queria construir ali sua sede). Outra coisa que ela fez foi barrar o projeto de construção de duas ruas cortando o parque da luz.
Essas informações estão disponíveis na LEI COMPLEMENTAR Nº 296/2007.
Por favor, seu Izidoro, confira as fontes de suas informações nas próximas postagens e coloque uma errata neste post.
Se o comentário da leitora Raquel é procedente,não há erratas a colocar na postagem.
A candidata Ângela deveria ter feito a propaganda de forma correta. Se dissesse aos eleitores o que a leitora Raquel esclarece, certamente não estaria sendo veementemente criticada.
O que ensejou a crítica foi a "meia verdade" (se é que isto existe), mas aceito a sugestão da leitora e me aprofundarei na matéria.
Em respeito ao comentário da leitora Raquel, comecei a pesquisa sobre o Parque da Luz e me deparei com as Leis Complementares Municipais de nºs 01/97 (da qual destaco o inciso I, do art. 15 e o inciso V, do art. 102), além da de nº 51/1999 (a qual classifica a área como Parque Urbano e dá as dimensões/confrontações) e ainda com a LC 296/2007 (a qual efetivamente suprime as vias SCI-3(1) e CI-2, a última situada na área verde de lazer - o Parque).
Agora vou me informar se a Ângela foi mesmo a autora de algum dos projetos e volto a comentar a postagem.
Olá, Sr. Izidro, obrigada pela consideração em pesquisar mais sobre a informação publicada.
Nos comentários dessa nota, procure pelo comentário do Sr. Lucio Dias Da Silva Filho. Há uma explicação sobre como se deu a criação do Parque da Luz, desde a mobilização para a criação do parque, em 1985, e todo o processo legal que culminou na década de 2000 na proteção jurídica do parque.
O relato informa também a atuação dos três vereadores que propuseram leis que criaram e deram proteção jurídica ao parque: Mauro Passos, Dr. Ricardo C. Vieira e Angela Albino.
http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/09/14/mauro-passos-questiona-informacao-de-angela-albino-sobre-o-parque-da-luz/?topo=67,2,18,,,67
Reproduzo abaixo o Comentário postado por Lucio Dias Da Silva Filho, em 15/09/2012, na coluna do Moacir Pereira "Mauro Passos questiona informação de Angela Albino sobre o Parque da Luz" de 14/09/2012. Este comentário é bem esclarecedor quanto à gênese do Parque da Luz. E mostra, que, ao contrário do que se vem insinuando, Angela Albino não mentiu quando disse que foi a criadora do Parque da Luz.
Ninguem esta mentindo neste processo. Posso dizer isto com propriedade pois participei ativamente da proposta do tombamento histórico cultural e paisagistico, como um dos mentores nas 3 esferas dos poderes publico, e que inclui "AS DUAS CABECEIRAS DA PONTE HERCILIO LUZ COMO AVL, AREAS VERDES DE LAZER".
este movimento que iniciou-se no final do inverno e inicio de primavera em 1985, após inúmeros estudos e pesquisas eleboração de documentos e com a efetivação oficial dos 3 tombamentos, municipal, estadual e federal terminando só em 1997 (12 anos depois de iniciado o movimento em prol do tombamento e dos parques nas duas cabeceiras), as áreas que hoje são o Parque Da Luz, se quer estavam zoneadas legalmente nem tão pouco denominada oficialmente, o que significa que mesmo com a ponte já tombada pelo 3 poderes executivos e as cabeceiras devidamente reconhecidas no tombamento como áreas de importancia cultural para cidade e o estado de Sta. Catarina, suas cabeceiras POR SEREM AREAS PUBLICAS, sofriam com as inúmeras tentativas de intervenção por parte da ESPECULAÇÃO IMOBILIARIA E A SUA PRIVATIZAÇÃO.
A associação amigos do Parque Da Luz, criada ha anos atras, já vinha há algum tempo se dedicando a proteger e evitar que estas áreas fossem privatizadas e ali serem construidos mais edificios e neste sentido em se percebendo o risco eminemte, buscou torna-las definitivamente e legitamamente legalizadas para área verde de lazer atraves de projeto de lei e que fosse aprovado pela camara de vereadores e sancionado pelos prefeitos.
No ano de 1998, o então na época vereador Mauro Passos, elabrou conjuntamente com o movimento popular um projeto de lei que teve sucesso parcialmente em 1999 com aprovação deste proj. de lei que passou a ser a Lei 051/1999 que "CLASSIFICA COMO PARQUE URBANO E ZONEA COMO AVL, na cabeceira insular da PHL com as devidas delimitações". Sendo assim Mauro Passos como vereador criou e classificou como parque, parte da AVL e graças a ele isto aconteceu.
Parte da questão estava resolvida, pois a Lei aprovada 051/1999 ñ comtemplava toda a área que então chamavamos Parque Da Luz, e apesar da população chamar de Parque Da Luz, esta denominação não era oficial, significa dizer que OFICIALMENTE O PARQUE ESTAVA sem denominação legal apesar de conhecido por todos como Parque Da Luz.
A soluçào para resolver a questão da outra parte de terras que faltava e ainda estava sob a ameaça da especulação imobiliária só veio no ano de 2005 quando a vereadora Angela Albino se prontificou e foi convidada pelo movimento a "ELABORAR NOVO PROJ. DE LEI QUE IMCORPPRA-SE E ANEXA OUTRA PORÇÃO TERRAS QUE JÁ ESTAVA ZONEADA COMO AMC-6 PARA EDIFICAÇÃO POR PARTICULARES, OU SEJA A ÁREA ESTAVA SENDO PERDIDA PRONTA PARA UM CAMBALACHO MUITO GRANDE. Além disto a eficiente equipe da vereadora Angela Albino descobre mais ainda: "QUE HAVIA DUAS RUAS, 2 TRAÇADOS DE VIAS DENTRO DO PARQUE, DENTRO DA A.V.L.'
Esta questão ficou resolvida quando o proj. de lei da vereadora Angela Albino TORNANDO TODA AMC-6 EM A.V.L E RETIRANDO, SUPRIMINDO DOS MAPAS AS 2 VIAS, RUAS QUE COMPROMETIAM TODA A.V.L. foi devidamente aprovado na forma de Lei 296/2007, aumentando em mais de um terço o parque da luz e impedindo que ali fosse privatizado e edificado, e assim este projeto assim como o do Mauro Passos DEFENDERAM O INTERESSE PUBLICO E GARANTIRAM A POPULAÇÃO O SEU MAIOR PATRIMONIO.
Porém, a área estava devidamente protegida por Lei mas SEM DENOMINAÇÃO OFICIAL. Isto só veio a acontecer com o projeto de Lei de iniciativa do vereador Ricardo (Pc do B) que DENOMINA toda AVL como "PARQUE DA LUZ" com a aprovação da Lei 8017/2009.
Com este relato, o qual o movimento ILHAVERDE, em conjunto com muitos outros, que na questào de vereadores que realmente criaram o Parque Da Luz, foram os 3 que além de serem convidados pelos integrantes do movimentos e da Associação Amigos Do Parque Da Luz foram os vereadores que se dispuseram a faze-lo e entendemos como criadores do Parque da Luz: Angela Albino, Mauro Passos e Ricardo Camargo Vieira.
Quanto à criação do Dia da Capoeira em Santa Catarina, ao contrário do que sua esposa e muitos pensam, considero um avanço social.
A capoeira, enquanto esporte - e assim como qualquer esporte - tem um importante papel na formação de um jovem, tanto no desenvolvimento físico quanto moral. Ao praticar um esporte, o jovem aprende vários princípios e comportamentos fundamentais e valiosos para a vida em uma democracia: conhecimento e respeito às regras do jogo, respeito pelo oponente, o prazer de compartilhar uma atividade em grupo, além de aumentar a autoestima dos participantes.
Entretanto, a capoeira é muito mais que um esporte, é também uma dança, não há armas, apenas o música e movimento do corpo; mas, sobretudo, representa uma cultura, diz respeito à história dos negros no Brasil. E criar o Dia da Capoeira em Santa Catarina é um valioso passo no sentido de começarmos a valorizar a cultura negra em nosso estado. Santa Catarina não é só um estado de imigrantes europeus, brancos com olhos claros - como mostram cheios de orgulho os vídeos institucionais do governo catarinense. É também um estado com índios e negros, ambos marginalizados.
A criação de uma data específica, como o Dia da Capoiera, (Dia da Mulher;da Água; do Pescador; do Índio, etc) por exemplo, tem um caráter simbólico; é um momento de reconhecimento social do que está sendo comemorado; é um momento de conscientização e debate sobre a história, sobre problemas e possíveis soluções.
A política não se reduz apenas à medidas administrativas. Ao meu ver, reconhecer a importância e o valor de uma cultura é uma medida que contribui para a melhoria social. É claro que não são apenas essas medidas que devemos esperar de nós mesmos e de nossos parlamentares, mas é bom saber que a política também se realiza nesse plano simbólico.
Que bom ter a Raquel de volta, a comentar neste blog, prestando esclarecimentos e combatendo as outras opiniões.
O melhor da democracia é a liberdade de expressão e de discordância (princípio do contraditório e da ampla defesa, como se diz nos meios jurídicos.
Um forte abraço Raquel e volte sempre, para concordar ou discordar, pois o que fascina na humanidade é a diferença, seja de cor, de opção sexual, de hábitos, de ideias, de gostos, de planos e de realizações. Se todos fôssemos iguais, aliás, a vida seria uma rematada chatice. Do debate surge, senão a perfeição, pelo menos o aperfeiçoamento progressivo.
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