Bíblia ocupa um lugar que deveria ser da Constituição
Toda biblioteca precisa oferecer aos seus frequentadores, evidentemente, pelo menos um exemplar da Bíblia, assim como do Corão, do Torah e dos livros fundamentais das diversas religiões. Trata-se, ali, de livros de objeto de estudos, como tantos outros.
Mas a Biblioteca do IFC (Instituto Federal Catarinense), campus de Concórdia, dá tratamento privilegiado à Bíblia, reservando uma mesa só para ela, a exemplo do que ocorre em igrejas.
O responsável pela biblioteca deve achar a Bíblia mais importante do que outros livros, sem se dar conta de que o local não se destina à oração.
O IFC é uma instituição pública, federal, mantida, portanto, com o dinheiro de todos os brasileiros — crentes de variados credos (incluindo as não cristãs) e descrentes.
Por isso é a Constituição brasileira que deveria estar naquela mesinha, de modo que os frequentadores e o responsável pela biblioteca tomem conhecimento, entre outros, do artigo 19, o da laicidade do Estado brasileiro.
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