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domingo, 16 de setembro de 2012

Cuidados paliativos para diminuir dor de pacientes terminais deveriam virar política pública, dizem especialistas

E quanto ao pai do Governador Raimundo Colombo: entrará no chamado tratamento paliativo?
Penso que antes de uma decisão sobre a adoção de tal alternativa, seja quem for o paciente, deve ser realizada uma Junta Médica, como manda o Código de Ética Médica.

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Aline Leal
Repórter da Agência Brasil


Brasília - Especialistas que lidam no cotidiano com a iminência da morte defendem que o governo desenvolva uma polícia pública para melhorar a qualidade de vida de pacientes terminais. De acordo com a diretora da Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Dalva Yukie Matsumoto, a dor é sintoma predominante nos pacientes terminais no Brasil e falta formação para amenizá-la.

“A grande maioria dos médicos no Brasil não tem formação para tratar de dor, não sabe prescrever uma morfina, um opióide [substâncias naturais ou sintéticas derivadas do ópio] de forma adequada. Existe um tabu por acharem que morfina é para quem está morrendo. O mito é reforçado pelo mau uso. Esse é um grande desafio para gente [médicos paliativistas]”, disse Dalva, que coordena a Hospedaria de Cuidados Paliativos do Hospital do Servidor Público de São Paulo.

Pesquisa realizada pela consultoria Economist Intelligence Unit e publicada pela revista inglesa The Economist, em 2010, coloca o Brasil em 38º lugar em um ranking de 40 países quando o assunto é qualidade de morte. O país fica à frente apenas de Uganda e da Índia. Esse dado indica que o brasileiro em estado terminal ainda sofre muito no seu processo de morte.

De acordo com Dalva, essa abordagem, que inclui a melhoria da qualidade de vida para os pacientes, é discutida há 60 anos no Reino Unido, país que o ocupa primeiro lugar no ranking. No Brasil, o tema é discutido há cerca de 12 anos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a área de cuidados paliativos é considerada uma abordagem que serve para promover qualidade de vida para pacientes que tenham alguma doença que o ameace de morte. No Brasil, a área ainda está muito ligada a pacientes terminais, principalmente com câncer. No entanto, para a OMS, essa área não deve se restringir apenas a doentes terminais, mas também a pessoas que recebem diagnóstico de doenças crônicas e, até, para pacientes vítimas de acidentes.

Os cuidados paliativos devem envolver uma equipe multiprofissional formada por médicos, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que tratam das dores físicas do paciente e também das dores emocionais por estarem tão perto da morte. A abordagem também se estende à família do enfermo para que todo o processo seja aceito com a maior naturalidade possível e com o mínimo de sofrimento.

“Tudo isso tem que se estender para a família, entender que quando alguém adoece todo o núcleo familiar adoece junto e, se eu não cuido dessa família, que também adoece não só emocionalmente, mas às vezes fisicamente, eu não estou oferecendo esse atendimento global efetivo e extensivo para todos os componentes para esse núcleo familiar e afetivo”, disse Hélio Bergo, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

“Uma vez que há cuidados paliativos, a qualidade de morte melhora sensivelmente. Morrer, nós vamos morrer de qualquer jeito. Morrer de uma doença crônica em sofrimento é algo triste, inadmissível. Os cuidados paliativo cumprem essa missão de melhorar a qualidade de morte”, disse Bergo.

Edição: Fábio Massalli


Fonte: AGÊNCIA BRASIL

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ATUALIZAÇÃO : 

Novidades sobre a saúde de Casemiro Colombo
19 de setembro de 20120


O pecuarista Casemiro Colombo, de 89 anos, pai do governador Raimundo Colombo, passou a contar com mais um médico no atendimento à sua saúde, cujo estado é considerado muito grave.

Ele está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral e Maternidade Tereza Ramos, em Lages, depois de ter sofrido duas paradas cardíacas na manhã da última sexta-feira, em casa, no Centro da cidade serrana.

Conforme o último boletim médico divulgado pela direção do hospital na manhã desta quarta-feira, Casemiro passou a receber o atendimento de um nefrologista (especialista que trata doenças do sistema urinário, em especial o rim) e agora conta com quatro médicos à disposição, pois já era acompanhado por um cardiologista, um pneumologista e um neurologista.

Ainda segundo o boletim médico, nas últimas 24 horas houve um episódio de arritmia controlada. Casemiro Colombo permanece em coma, respirando por aparelhos e recebendo, em doses regressivas, drogas vasoativas para manter a estabilidade da pressão arterial. O estado de saúde dele continua muito grave, porém, estável.

Pablo Gomes, Lages, DIÁRIO DA SERRA

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