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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Escoteiros americanos esconderam casos de abuso sexual, diz jornal


Depois de revisar 1.600 arquivos confidenciais, o Los Angeles Times descobriu mais de 500 casos nos quais a organização ficou sabendo do abuso e não reportou às autoridades

Os Boy Scouts (escoteiros) dos Estados Unidos não reportaram centenas de acusações de abusos contra menores de idade durante duas décadas e, geralmente, não informaram a verdade aos pais como forma de salvar a imagem, informa o jornal Los Angeles Times.

Depois de revisar 1.600 arquivos confidenciais, que vão de 1970 a 1991 na centenária organização, o jornal descobriu mais de 500 casos nos quais os escoteiros ficaram sabendo dos abusos pelos próprios menores de idade, pais, funcionários ou denúncias anônimas, sem depois informar os incidentes às autoridades.

E em aproximadamente 80% dos casos, não houve qualquer registro dos Scouts para reportar as denúncias de abuso às autoridades. O Los Angeles Times também encontrou funcionários que tentaram ativamente esconder as denúncias ou permitiram aos suspeitos ocultá-las em mais de 100 casos.

Apesar da organização, que tem mais de quatro milhões de integrantes adultos e jovens, ter tentado por muito tempo manter os "arquivos da perversão" fora dó alcance do público, pode enfrentar uma onda de ações judiciais, além da imagem ruim com a liberação dos arquivos.

A Suprema Corte de Oregon ordenou a liberação pública de quase 1.200 arquivos, datados de 1965 a 1985, incluindo alguns dos relevados pelo jornal.

Funcionários da organização afirmaram ao Los Angeles Times que em muitos casos optaram por esconder as denúncias para evitar a vergonha das jovens vítimas.

Fonte: GAZETA DO POVO

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