Perfil

Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR

Mensagem aos leitores

Benvindo ao universo dos leitores do Izidoro.
Você está convidado a tecer comentários sobre as matérias postadas, os quais serão publicados automaticamente e mantidos neste blog, mesmo que contenham opinião contrária à emitida pelo mantenedor, salvo opiniões extremamente ofensivas, que serão expurgadas, ao critério exclusivo do blogueiro.
Não serão aceitas mensagens destinadas a propaganda comercial ou de serviços, sem que previamente consultado o responsável pelo blog.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Estão certos os médicos paulistas


Paralisação de médicos em SP deve afetar clientes de 800 convênios


Ontem, cerca de 100 profissionais caminharam da sede da associação de classe até a Câmara Municipal
Foto: Ricardo Santos/Terra

RICARDO SANTOS


A interrupção do atedimento dos médicos paulistas aos planos de saúde nesta quinta-feira vai afetar beneficiários de 788 operadoras de planos de saúde. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), este é o número de empresas que operam em todo o Estado e das quais os clientes podem encontrar dificuldades para conseguir passar por consultas hoje - dia escolhido pelos profissionais para manifestarem contra as operadoras.

A paralisação de um dia foi definida em assembleia em 9 de agosto e, segundo a Associação Paulista de Medicina (APM), a expectativa é que cerca de 70 mil médicos se recusem a atender convênios em todo o território paulista. O presidente da entidade, Florisval Meinão, explicou que os profissionais foram orientados a suspender ou adiar consultas, exames, tratamentos e cirurgias eletivas que não prejudiquem a saúde dos pacientes. Segundo ele, o atendimento de urgências e emergências, de procedimentos complexos ou inadiáveis, como curativos pós-operatórios, serão mantidos.

"Inclusive, orientamos os médicos a irem a seus consultórios para o caso de aparecer alguma emergência, e também a fazer o atendimento de casos sem urgência, mas nos quais uma demora pode prejudicar a saúde do paciente", afirmou Meinão. Os beneficiários de planos de saúde que tiverem alguma consulta marcada são orientados a ligar para seus médicos, a fim de saber se eles aderiram à paralisação, ou se seus compromissos se enquadram nas exceções.

O movimento é em protesto à relação com as operadoras de planos de saúde. Segundo os profissionais, 34 reuniões e quase nove meses de diálogo não foram suficientes para ter atendidas suas principais reivindicações: remuneração aos médicos de R$ 80 por consulta (o preço atual vai de R$ 25 a R$ 60, segundo a APM); inclusão de cláusulas de reajustes periódicos nos contratos de prestação de serviços; e fim das pressões para reduzir exames e internações e antecipar altas.

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) afirmou que a negociação entre médicos e planos sobre os serviços a serem prestados é livre, e informou em nota que não tem como atribuição discutir a remuneração dos prestadores de serviços. "O movimento dos médicos é aceitável, desde que não prejudique o atendimento aos beneficiários dos planos de saúde", disse a entidade.

Fonte: TERRA

Nenhum comentário: