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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Francês socialista torna-se o primeiro líder negro de um partido europeu de destaque




Segundo presidente francês, Désir é "um par seguro de mãos" para acabar com oposição de esquerda | Foto: Delanoe Zenith

Harlem Désir, membro do Parlamento Europeu e ex-ativista anti-racismo, foi ungido próximo líder do partido dos Socialistas franceses, tornando-se assim, o primeiro líder negro de um partido europeu.

O relativamente desconhecido Désir irá substituir Martine Aubry, uma das mais destacadas figuras políticas do país, que deixa sua posição após não ter recebido o posto de primeiro ministro de François Hollande, presidente socialista da França.

Désir, que tem 52 anos, fazia parte da oposição interna do partido à Aubry e foi imposto por Hollande por ser “um par seguro de mãos” para acabar com a oposição de esquerda, representada por ativistas irados com uma suposta traição dos ideais do partido socialista.

Um voto a favor da nominação de Désir no próximo mês é considerado uma formalidade para que ele assuma o cargo de “primeiro secretário”, tradicionalmente um figura secundária ou de suporte para o verdadeiro líder, o presidente, uma vez que os socialistas estão no poder.

A política interna dos Socialistas Franceses não é, de modo algum, fraterna e rivais têm descrito Désir como “mínimo denominador comum” por ser um membro do parlamento europeu que nunca assumiu um ministério nem foi eleito para a Assembleia Nacional Francesa.

Apesar da falta de autoridade política nacional, o parlamentar europeu, filho de uma francesa e um pai caribenho, será cobrado pelas crescentes dissidências nos socialistas devido às quebras de promessas eleitorais de Hollande de reverter as medidas de austeridade.

A oposição de centro-direita, violentamente dividida por sua própria e amarga disputa de liderança após a derrota de Sarkozy nas urnas, tem desviado a atenção para a sentença recebida por Désir em 1990, por receber salário por motivos escusos de uma firma de treinamento de imigrantes.

Com informações do The Guardian, via SUL 21

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