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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Irã não faz distinção entre interesses norte-americanos e israelenses





O Irã possui mísseis capazes de alcançarem Israel e alvos norte-americanos na região


O Irã não faz distinção entre interesses norte-americanos e israelenses, e irá fazer retaliações contra ambos caso sofra um ataque, disse um comandante militar iraniano nesta quarta-feira.


As declarações surgiram depois de a Casa Branca desmentir relatos da imprensa israelense de que Washington estaria negociando com Teerã para evitar uma futura guerra entre Irã e Israel, e num momento em que o presidente norte-americano, Barack Obama, se defende das acusações eleitorais de ser brando demais com a República Islâmica.


Os EUA e Israel suspeitam que o Irã tenha a intenção de desenvolver armas nucleares, mas Washington diz que ainda há tempo para que a diplomacia resolva o impasse. O Irã diz que seu programa atômico se destina apenas a fins pacíficos.


- O regime sionista separado da América não tem significado, e não devemos reconhecer Israel como sendo separado da América – disse Ali Fadavi, comandante naval da Guarda Revolucionária do Irã, à agência de notícias Fars.


- Com base nisso, hoje só os norte-americanos assumiram uma posição ameaçadora contra a República Islâmica. Se os norte-americanos cometerem a menor das tolices, eles não vão embora da região (Oriente Médio) em segurança – acrescentou.


O Irã possui mísseis capazes de alcançarem Israel e alvos norte-americanos na região, e tem nos últimos meses realizado exercícios militares e apresentado armas modernizadas, para mostrar que pode se defender em caso de ataque contra suas instalações nucleares.


O governo de Israel, que vê no Irã uma ameaça à sua própria existência, tem adotado um discurso cada vez mais belicoso contra seu inimigo persa. Israel certamente espera apoio dos EUA caso se decida por um ataque, embora o mais graduado general norte-americano tenha declarado que Washington não pretende se envolver num novo conflito no Oriente Médio.


- Não quero ser cúmplice se eles optarem por isso – disse o chefe do Estado-Maior dos EUA, general Martin Dempsey, ao jornal britânico Guardian.


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, encerrou abruptamente uma reunião do seu gabinete de segurança, dizendo que algum dos seus participantes havia divulgado detalhes sigilosos das deliberações sobre o Irã.


Qualquer decisão de entrar em guerra contra o Irã precisaria, pela lei israelense, da aprovação do gabinete de segurança. Uma fonte governamental disse, sob anonimato, que tal decisão não foi discutida na reunião.

Fonte: JORNAL CORREIO DO BRASIL

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