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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Música - AUSTIN PERALTA


O moço pode ser talentoso, um prodígio como se diz, virtuoso, mas não consegui ouvir nada que prestasse (ou melhor, que agradasse aos ouvidos) vindo dos vídeos dele no Youtube.

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Austin Peralta: "Muito do que se produz de jazz hoje parece ter sido regurgitado"
O prodígio do piano fala sobre a situação do jazz hoje, sua paixão pela música e seus planos longe dos palcos


ANDRÉ SOLLITTO


 
O pianista americano Austin Peralta. (Foto: Theo Jemison)

O californiano Austin Peralta é um prodígio do piano. Filho do famoso skatista Stacy Peralta, ele começou a fazer aulas de piano clássico aos 6 anos. Aos 13, ganhou o prêmio os Angeles Jazz Society's Shelley Manne de novo talento. Em 2006, aos 16 anos, lançou seu primeiro disco, Maiden voyage, que contava com a participação do baixista Ron Carter, uma das mairoes lendas do jazz de todos os tempos. Poucos meses depois, ainda em 2006, lançou seu segundo disco, Mantra, com outro prodígio do baixo: Buster Williams. Tocou em importantes festivais de jazz ao lado de gigantes como Chick Corea e Hank Jones desde os 15 anos, idade em que muitos estão começando a se interessar por algum instrumento. Lançou seu terceiro disco, Endless planets, em 2011. Agora, chega ao Brasil pela primeira vez para uma única apresentação em São Paulo.

O show de Austin Peralta será no Cine Jóia (Praça Carlos Gomes, 82, Liberdade). Os ingressos custam R$ 80 (R$ 40 a meia entrada). O DJ Daniel Tamenpi abre a noite às 20h. O Otis Trio se apresenta às 21h30 e Peralta sobe ao palco às 23h. Quem não puder ir ao Cine Jóia pode acompanhar o show pelo YouTube, neste link.

ÉPOCA - Você começou sua carreira aos 15 anos e agora já tem discos lançados por uma grande gravadora. O que fez você decidir que queria construir uma carreira no mundo da música?
Austin Peralta - Na verdade, eu nunca planejei isso. Eu comecei a tocar piano aos 5 anos de idade, depois de ouvir Mozart, e nunca parei. Isso foi se desenvolvendo com o tempo, depois que eu percebi que tudo o que eu quero fazer na vida é tocar minha música.

ÉPOCA - É mais difícil para um músico de jazz conquistar a atenção do público nos dias de hoje? Você acha que o gênero está vivendo uma crise de popularidade?
Peralta - Não é algo que me surpreende, porque muito do que se produz de jazz hoje parece ter sido regurgitado - isso acontece quando as pessoas tocam o mesmo estilo tradicional de "jazz" que teve seu ápice na década de 1960. Mas, na verdade, "jazz" é um termo bem complicado, porque envolve muitas coisas. Jazz é mais um espírito do que qualquer outra coisa. E acredito que com a energia certa o jazz pode atingir muitas pessoas. Eu dou toda a minha energia todas as vezes que toco e acredito que é a essa energia que as pessoas respondem, e não a um ou outro "estilo".

ÉPOCA - Você viajou para muitos países e se apresentou para públicos muito diferentes. Você acha que existem públicos mais ou menos conectados com o mundo do jazz?
Peralta - Talvez. Mas em geral acho que as pessoas querem a mesma coisa: ser envolvidas pela música, não importa o gênero. As pessoas querem ser felizes, e a música pode trazer felicidade. A música também une as pessoas e acaba com as diferenças entre elas. É uma verdadeira cura.

ÉPOCA - Quais são suas maiores influências?
Peralta - Tudo. Principalmente minha vida e minhas experiências. Musicalmente eu adoro música clássica, como Chopin e Brahms, mas também gosto de Pink Floyd, Bjork, Herbie Hancock, John Coltrane, Freddie Hubbard, Ahmad Jamal, J Dilla, meus irmãos do Flying Lotus, Thundercat e Strangeloop.

ÉPOCA - Você tem outros planos que não são diretamente relacionados à música?
Peralta - Algum dia eu vou tirar uma folga dos shows e vou viajar a todos os lugares que não conheço. Eu quero fazer uma viagem ao Peru para tomar Ayahuasca. Adoro surfar e o oceano é meu lugar preferido para estar.

ÉPOCA - Você tem planos de lançar material novo nos próximos meses?
Peralta - Eu estou trabalhando em um disco e espero lançá-lo no ano que vem. Vou manter o secredo quanto aos detalhes.



Fonte: ÉPOCA

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