Será que os padres colocaram vitrais coloridos e opacos, nas janelas dos templos católicos, para impedir que se enxergue, de fora, as sujeiras que existem por dentro da instituição?
A notícia abaixo revela que arcebispo (mais um) escondeu as sacanagens do cura. Parece que são "farinha do mesmo saco".
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Igreja acobertou na Argentina padre que violentou 50 jovens
Padre Ilarraz abusava de jovens de
de 12 a 14 anos de um seminário
O arcebispo Estanislao Esteban Karlic, ex-responsável pela Província de Entre Ríos, no nordeste da Argentina, permitiu que o padre Justo José Ilarraz (foto) abusasse de jovens de um seminário sem o denunciar às autoridades e nem sequer afastá-lo de suas atividades. A informação é da revista Análisis de La Actualidad.
De acordo com denúncias de vítimas, o padre violentou pelos menos 50 adolescentes de 12 a 14 anos entre 1984 a 1992 do Seminário Menor, da cidade do Paraná, naquela província. O número de vítimas pode chegar a 80. Ilarraz era o responsável pela igreja Ñuñorco, em Monteros, na província de Tucumán.
Na maioria, os internos no seminário são de família de camponeses de baixa renda e de forte sentimento religioso. Os pais se orgulham dos filhos quando eles manifestam vocação religiosa.
Pelos relatos das vítimas, Ilarraz seguia um ritual: ele levava cada um dos jovens para o seu quarto, acariciava-o, dava banho, beijava-o na boca, masturbava-o e o penetrava.
Ilarraz intimidava os jovens para que não revelassem o “segredo”. Ele costumava dizer às vítimas que elas precisavam entender que a amizade entre eles tinha aumentado. “Quanto maior a confiança, maior é o nosso amor e amizade”, dizia. Em troca do silêncio, o padre oferecia privilégios os jovens, como viagens para o exterior.
Revista expôs mais um
escândalo da Igreja
O atual arcebispo de Província de Entre Ríos é Juan Alberto Puiggari, que também foi conivente com o estuprador, de acordo com a revista. Na época, ele era prefeito do seminário.
Puiggari rebateu a acusação da revista com a afirmação de que tomou todas as medidas “para esclarecer a verdade, sempre preservando o direito à privacidade” das pessoas envolvidas.
Houve em 1993 uma investigação interna no seminário, e o padre, como “castigo”, foi enviado para o Vaticano, onde ficou um ano. Lá, escreveu artigos sobre o futuro das crianças, como o “Filhos: novos missionários para novos tempos”.
A Justiça assumiu o caso.
Com informação da Análisis Digital, entre outras fontes.
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