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sábado, 8 de setembro de 2012

Veja SP: Filho de R.R. Soares é o vereador “mais preguiçoso” da cidade em 2012


Capa 2286 - Vereadores - Zelão PT
Zelão, do PT, na quarta (29): distraído no Facebook durante debate em plenário (foto: Fernando Moraes)


Daniel Bergamasco, na Veja SP

Entra ano, sai ano, vem uma legislatura, vem outra, continuam chamando a atenção dos cidadãos preocupados com a gestão do bem público e os problemas da metrópole o grau de ineficiência, o despreparo e as irregularidades que se veem na Câmara Municipal de São Paulo. Para grande parte dos eleitores, os atuais vereadores são ineficientes, preguiçosos e pouco confiáveis. Ou seja, não estão à altura da importância de uma cidade como a nossa.

A imagem ruim se tornou evidente numa enquete realizada recentemente por VEJA SÃO PAULO em parceria com o Departamento de Pesquisa e Inteligência de Mercado da Abril Mídia. Os entrevistados deram nota 3 à atuação dos vereadores paulistanos e elencaram como seus principais defeitos a ineficiência das propostas (80%), o pouco apego ao trabalho (70%) e a corrupção (60%). Nesse levantamento, foram ouvidos 1.513 moradores da capital entre os dias 10 e 22 de agosto. “Os próprios vereadores abrem mão do seu poder ao usar o cargo para negociar favores”, avalia o cientista político Carlos Melo, do Insper. Com isso, os eleitores têm grande dificuldade na hora da escolha.

Dos 55 atuais vereadores, 51 concorrem à reeleição no dia 7 de outubro. Devem disputar essas cadeiras com aproximadamente 1.200 candidatos. Tem todo tipo de gente nesse balaio, como peras, tiriricas, mascarados e cacarecos, ao lado de pessoas sérias e com boas propostas.

Nas reportagens a seguir, acompanhe exemplos das más práticas que se tornaram hábito no Palácio Anchieta, a sede do Legislativo municipal, e uma reportagem sobre a importância do papel da Câmara e do principal instrumento capaz de reverter a situação atual: o seu VOTO.


PREGUIÇA EM PLENÁRIO

Segundo a maioria dos eleitores da capital, os vereadores trabalham bem menos do que deveriam. Episódios ocorridos recentemente contribuíram para reforçar essa fama. No fim de junho, o jornal “O Estado de S. Paulo” denunciou que funcionários dos gabinetes batiam o ponto no lugar dos vereadores. Havia ainda um botão de presença instalado na copa do plenário, de modo que ninguém precisasse entrar no local onde ocorrem as votações e debates para ganhar o dia. Depois da reportagem, a presidência da Casa tornou obrigatória a leitura biométrica de impressões digitais dos vereadores antes das sessões, a fim de dificultar a vida dos gazeteiros. A maioria, porém, continua passando por lá, deslizando a mão na máquina e saindo rápido para tratar de seus interesses.

A presença no plenário não é o único critério para avaliar a atuação de um ocupante do Poder Legislativo. Ele também trabalha em comissões e pode estar longe da Câmara, tratando de assuntos inerentes ao mandato que exerce. Considerando a avareza intelectual da Casa, marcada pela baixa produção de ideias relevantes, esse está longe de ser o caso de grande parte dos atuais vereadores. O pecado da preguiça se manifesta mesmo diante de um expediente com uma carga horária camarada. As sessões ordinárias acontecem de terça a quinta, das 15 às 17 horas, e apenas as quartas costumam ser usadas para votações. Ainda assim, são frequentes os vazios.

Neste ano, até meados de agosto, o ranking dos mais faltosos é liderado por David Soares (foto), do PSD, filho do pastor R.R. Soares, da Igreja Internacional da Graça de Deus. São treze ausências, todas justificadas como licença para tratar de interesses pessoais. Procurado por VEJA SÃO PAULO, o vereador mandou avisar que não se pronunciaria sobre o tema. Há dois anos, ele passou a ocupar a vaga de Marcelo Aguiar, eleito deputado federal. Soares, vale lembrar, é um dos candidatos da Casa à reeleição. 

foto via Nossa Rádio FM

Fonte: Rev. VEJA

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