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sábado, 17 de novembro de 2012

Celulares no sistema penitenciário

Pode ocorrer de cairem celulares do céu, também, ou que sejam lançados de fora para dentro com bodoque, besta ou funda, não é mesmo?


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Agentes Penitenciários exigem retratação da A.Acrimesc
Funcionários da segurança reclamam das acusações de corrupção

Rafaella Martins
FLORIANÓPOLIS


A declaração do vice-presidente da A.Acrimesc (Associação de Advogados Criminalistas de Santa Catarina), Hélio Rubens Brasil não agradou aos agentes penitenciários do Estado. Durante entrevista concedida à RIC Record na última quinta-feira, 15, o advogado afirmou que “é evidente que se o celular entra ele teve a conivência de alguém. Os colegas advogados e os familiares quando entram são revistados, então não tem como entrar com advogados, muito menos com familiar, pois existe uma revista íntima nos familiares, então tens razão (se referindo ao repórter) nos parece que existe a corrupção no sistema”.

Para David Santana, que trabalha há seis anos no sistema, a afirmação de que é evidente que a entrada de aparelhos celulares nas cadeias e presídios do estado se dá através da corrupção dos profissionais, causou desconforto e indignação em centenas de funcionários do sistema prisional. “É difícil afirmar que não exista corrupção, pois esse é um universo de mais 2000 profissionais. Mas, generalizar e afirmar que isso acontece única e exclusivamente por nossa culpa é um absurdo”, reclamou ele.

Indignado com a declaração, David, que recebeu o apoio de um grupo de agentes prisionais, resolveu fazer uma carta para reivindicar a retratação por parte do advogado. “Exigimos que ele reveja o comentário que fez, já que esta foi uma acusação muito grave”, declarou David. Segundo ele, a liberdade no acesso dos advogados aos presídios, é algo que facilita a entrada de materiais proibidos. “Ao contrário do que ele falou, muitas vezes eles não são revistados, já que isso é um direito exigido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). E quando são, é algo muito superficial, sendo que nem sempre temos detectores de metal disponíveis”, salientou.

Procurado pelo jornal Notícias do Dia, o advogado afirmou que não foi intenção generalizar a questão da corrupção no sistema prisional. “A maioria dos agentes são pessoas honestas, mas existe aquela fatia que não é. Onde existe o ser humano, existe a corrupção”, justificou ele. Sobre a questão das revistas, Hélio Brasil confirmou que os advogados não são revistados, mas afirmou que os profissionais não têm contato direto com os presos. “Essa é uma prerrogativa, porém temos que deixar todos nossos pertences na entrada. Sem contar que não temos contato direto, falamos pelo parlatório, um local onde não conseguimos nem cumprimentar o preso”, afirmou.



Fonte: NOTICIAS DO DIA

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ATUALIZAÇÃO:
Governo oferece a São Paulo sistema de bloqueio de celular no combate ao crime
Em meio a onda de violência, o Ministério da Justiça incluiu no pacote de ajuda ao Estado uma maleta que é vista como 'revolução' para bloquear celulares usados por presos


Agência Estado | 16/11/2012 21:37:11

Em meio a onda de violência, o Ministério da Justiça incluiu no pacote de ajuda ao Estado de São Paulo uma maleta que significa a última palavra em bloqueio de telefones celulares usados por presos. Chamada GI-2, a maleta identifica cirurgicamente o número e o chip do aparelho e é vista como uma revolução no combate a organizações criminosas cujo comando parte de dentro dos presídios, como acontece com o PCC no sistema penitenciário paulista.
Testada recentemente no complexo penitenciário de Salvador, que tem 6 mil detentos, a maleta detectou a existência de 1,5 mil celulares em posse dos presos. Os aparelhos foram bloqueados e a seguir recolhidos. Nos dias seguintes, a criminalidade geral na capital baiana, inclusive os homicídios, teve redução média de 25%. O equipamento foi usado pela primeira vez em 2006 pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) no presídio federal de Catanduvas.

Para o diretor-geral do Depen, Augusto Rossini, o fato não é casual e confirma as análises de inteligência que apontam o uso de celulares em presídios como fator alimentador da violência. "Oferecemos ao governo paulista e, pela extrema eficiência do aparelho, temos certeza que a ajuda será aceita", afirmou ele. A maleta usa o princípio da Estação de Rádio Base (ERB) para identificar e bloquear todos os aparelhos celulares de uma área, com precisão, sem afetar os da vizinhança.
O equipamento usa a frequência das ondas de telefonia pela qual os presos se comunicam, mas não tem função de escuta, que pode ser feita posteriormente com autorização judicial, explicou o diretor. Cada kit custa hoje R$ 1 milhão, mas o preço pode cair se houver um grande lote de encomendas. O Depen planeja expandir o uso a seguir para os presídios de todo o País.

O governo paulista ficou de dar resposta à oferta na segunda-feira (19), quando os governos federal e local iniciam uma série de ações conjuntas para conter a onda de violência que sacode o Estado nos últimos meses. Rossini disse que a situação dos presídios, um dos fatores de violência, está sendo enfrentada pelo governo com um plano que visa zerar o déficit de vagas nas delegacias até 2014 e conter o crescimento da população carcerária nas penitenciárias estaduais.

      Fo: ULTIMO SEGUNDO

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