O Procon-SP autuou nesta quarta-feira (14) 21 agências bancárias da cidade de São Paulo por demora de mais de 30 minutos no tempo de atendimento aos clientes.
No total, 116 agências foram fiscalizadas em setembro deste ano durante a "Operação Fila em Banco".
Os bancos autuados responderão a um processo administrativo e podem receber multas de valor entre R$ 450 e R$ 6,5 milhões.
Os fiscais avaliaram a quantidade de guichês disponíveis, caixas em funcionamento, quantidade de consumidores na fila, terminais existentes e em operação no autoatendimento e presença de orientadores nos caixas eletrônicos. A operação foi feita tanto em dias de pico quanto de movimento normal nos bancos.
Márcio Marcucci, diretor de fiscalização do Procon-SP, afirmou, em comunidado, que além do Código de Defesa do Consumidor, os fiscais também se basearam no compromisso assumido pelos bancos com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que estabelece 30 minutos como tempo máximo de espera pelo atendimento em guichês, no período de mais movimento nas agências, do dia 1º ao 10 de cada mês.
O consumidor que tiver dúvidas ou quiser fazer uma reclamação, pode procurar o Procon de sua cidade. Para quem residir na capital, ligue para 151.
DEMORA
O Bradesco foi a instituição com o maior número de agências autuadas (10), seguido pela Caixa (5), Santander (3), Banco do Brasil (2) e HSBC, com uma agência.
OUTRO LADO
O Bradesco informou que está adotando ações para melhorar o atendimento aos clientes, como investimento em treinamento de colaboradores, em infraestrutura, além da adoção de medidas necessárias com as áreas internas, envolvidas nas manifestações, a fim de corrigir eventuais falhas. ""Reduzir os índices de reclamação é foco permanente do Bradesco. O objetivo é oferecer qualidade no atendimento a todos os clientes e usuários de seus produtos e serviços", disse em nota.
O HSBC informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que foi um acontecimento pontual, e que a norma será reforçada aos colaboradores. "O HSBC cumpre todas as leis municipais em consonância com o ordenamento jurídico brasileiro".
Procurados, o Banco do Brasil, a Caixa e o Santander não se pronunciaram até às 14h52
Fonte: FOLHA DE SP
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