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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Sarará



Menina judia sarará - Coisas Judaicas


Sarará era o termo usado para os mestiços existentes no Brasil Colônia antes da vinda da coroa portuguesa. Antes da coroa portuguesa vir para o Brasil, existia uma grande tolerância dos holandeses para com outros povos que vieram igualmente habitar no Brasil.



Os mouros árabes (termologia usada para judeus sefaraditas - os judeus árabes ou ibéricos) e também para Árabes de origem muçulmana propriamente ditos. Isso por que esses povos foram perseguidos pela inquisição católica, tiveram que conviver em uma comunidade unida e repleta de medo, já que, se suas crenças fossem revelada, seriam mortos e suas famílias torturadas. 


Cerca de 90% dos perseguidos na inquisição eram Judeus sefaradim ou sefaraditas.  O restante estava bem dividido entre outros árabes (semitas, ou filhos de shem), gays, ciganos, magos (essa classe era muito difícil de ser designada já que os judeus também eram considerados magos, devido alguns costumes extradições).


Os primeiros mestiços do Brasil foram resultado da mistura dessas diversas classes e, já que já eram marginalizados, não demorou muito para, no Brasil, se tornar comum a mistura das diferentes raças. É bem comum, hoje, ver, entre os sefaraditas, Judeus de pele clara e de cabelo encrespado e crespo. Grandes exemplos de sefaraditas são Shlomo AMAR Ravino Sefaradita e Nessim Gaon . 

Alguns Judeus marroquinos e outros sefaraditas, têm até a pele morena. Outro termo bem usado para esses mesmos influenciadores dos povos que receberam os sefarad é Moreno. Segundo algumas famílias sefaraditas Pernambucanas e Gaúchas, esse é o grande motivo de seus membro sherdarem um forte preconceito, nem sempre associado ao racismo, em relação à mistura de raças, mesmo sendo eles aparentemente mestiços. 


Essa seria uma "proteção", pois não poderiam assumir sua identidade judaica devido à inquisição. Isso acabou se tornando uma tradição e mesmo sem revelar sua identidade, preservou, até hoje, muitas famílias, que, mesmo não sabendo sua história, preservam entre suas famílias as características do povo judaico.

Parte dos Cripto-judeus que estão ainda escondidos devido à mistura de crenças e a grande desconfiança e rancor que ainda guardam tradicionalmente entre suas famílias, especialmente para com os azkenazi (grupo étnico judaico que carrega fortes características alemães). 

Os cripto-judeus preferem estudar entre si e preferem não se envolver nas questões mais políticas. O movimento cripto-judeu de retorno parece ser igual dentro das comunidades e também entre as famílias em estudos sempre paralelos.


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