Published On:05/04/2013
Posted by Jorge Magalhães
Um Tango Para Sobreviver
O livro "Um tango para sobreviver", de Gina Freund, relata, em primeira pessoa, as angústias e dificuldades de uma sobrevivente do Holocausto que escolheu o Brasil para reconstruir sua vida.
Com um autoimposto otimismo, ela, que perdeu praticamente toda a família na II Guerra Mundial, se casou novamente, teve dois filhos e conquistou amigos, trabalho e uma rotina doméstica de classe média até os dias de hoje quando, aos 95 anos, vive sozinha e independente em seu apartamento em Copacabana/RJ.
A obra será lançada no dia 14 de abril, às 17h, no Midrash Centro Cultural (Leblon/RJ), com a presença da autora, que admite: “Nunca tive vontade de contar os detalhes de minha vida a ninguém.
Não contei sequer ao meu segundo marido, nem aos meus filhos. Muita coisa ruim. Se contasse, provocaria tristeza, então preferi guardar dentro de mim”. Mas agora sua vida é um livro aberto. E emocionante, como explica a editora Noga Sklar, da KBR: "é chocante o fato de se ter certeza de que todas aquelas atrocidades aconteceram mesmo, de verdade, e pessoas de verdade foram a elas submetidas.
Evidentemente, apesar de em aparência viverem normalmente, os que passaram por elas se lembram de tudo: esquecer, quem poderia? Gina tentou escapar à dor da única maneira que na época todos conheciam: através de uma cápsula de cianureto escondida sob a roupa. Mas algo veio contrariá-la, não sei se o destino ou uma força inusitada que ela ainda desconhecia, e Gina foi resgatada e despertou em um hospital alemão sem saber o que fazer de todo o resto de sua existência".
A versão e-book do livro já está à venda na Amazon. Para assistir ao vídeo: acesse aqui.
Com um autoimposto otimismo, ela, que perdeu praticamente toda a família na II Guerra Mundial, se casou novamente, teve dois filhos e conquistou amigos, trabalho e uma rotina doméstica de classe média até os dias de hoje quando, aos 95 anos, vive sozinha e independente em seu apartamento em Copacabana/RJ.
A obra será lançada no dia 14 de abril, às 17h, no Midrash Centro Cultural (Leblon/RJ), com a presença da autora, que admite: “Nunca tive vontade de contar os detalhes de minha vida a ninguém.
Não contei sequer ao meu segundo marido, nem aos meus filhos. Muita coisa ruim. Se contasse, provocaria tristeza, então preferi guardar dentro de mim”. Mas agora sua vida é um livro aberto. E emocionante, como explica a editora Noga Sklar, da KBR: "é chocante o fato de se ter certeza de que todas aquelas atrocidades aconteceram mesmo, de verdade, e pessoas de verdade foram a elas submetidas.
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