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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

A quem serve a falta de segurança pública?

Sempre afirmei que a má atuação das polícias é fruto do interesse de políticos que, ao mesmo tempo, são donos de empresas de segurança privada. Aqui em SC, um caso bem conhecido é Dário  
Berger, cujo irmão é dono de uma empresa da espécie.

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Onda de violência faz multiplicar valor cobrado por segurança privada no ES
Diária de vigilantes profissionais cresce até 350% durante greve da PM

POR MIGUEL CABALLERO, ENVIADO ESPECIAL 
10/02/2017 4:30
Condomínio, em Serra, na Grande Vitória contratou segurança particular - Agência O Globo


VITÓRIA — Com comércio fechado e rotina suspensa, a explosão de violência na Região Metropolitana de Vitória faz um setor vivenciar um boom de demanda: a contratação de segurança privada. Empresas especializadas no serviço surfam num aumento de até 350% no valor da diária de 12 horas de um vigilante profissional, que nesta semana chega até à cifra de R$ 1.800. Nos horários de folga, quando não estão parados nos quarteis, policiais militares estão cobrando, em média, R$ 800 para guardar por uma noite condomínios de bairros nobres de Vitória, como Praia do Canto, Santa Luiza e Barro Vermelho, segundo síndicos ouvidos pelo GLOBO.

Condomínios, lojas e até prefeituras do interior têm procurado o serviço. Dono da Acácia Segurança e Vigilância, que já está com todo seu quadro de pouco mais de 100 vigilantes nas ruas, Matheus Magalhães lembra que a situação torna mais arriscado o serviço, o que faz aumentar o valor pago aos profissionais.

— Em dias normais, uma diária era em torno de R$ 400, agora chega a R$ 1.800. A maioria em condomínios. Recebi agora um pedido de 40 homens para proteger prédios públicos de uma cidade do interior — conta.

Síndico de um condomínio de 590 unidades na cidade de Serra, na Grande Vitória, André Camanho está pagando R$ 1,3 mil por um vigilante das 18h às 6h da manhã, quando costumava contratar o serviço por metade do preço.

— Os moradores têm se reunido para irem juntos ao mercado, de manhã, para se sentirem mais protegidos — diz.

Como a contratação de policiais militares e civis para esta função é informal, o chamado "bico", o preço a ser pago costuma ser menor do que quando se recorre a firmas de vigilância.

Segundo informou o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp-ES) ao jornal "A Gazeta", já são mais de dois mil vigilantes contratados na grande Vitória desde o início da crise. Mas o número deve ser ainda maior, porque as empresas estão recorrendo a profissionais aposentados para atender á crescente demanda.
Soldados patrulham rua de Vila Velha, na Região Metropolitana de Vitória - Paulo Whitaker / Reuters / 9-2-2017

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