EFE Rio de Janeiro 9 fev 2017
Na imagem, um manifestante se enfrenta com a polícia nas mediações da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, onde a proposta de privatização da empresa de abastecimento de água, CEDAE, está sendo discutido pelos deputados. EFE/Marcelo Sayão.
Um protesto contra o projeto de privatização da Companhia Regional de Águas e Esgotos (Cedae) paralisou nesta quinta-feira o Centro do Rio de Janeiro, palco de várias manifestações nos últimos meses contra as medidas de ajuste do governo para superar a crise financeira.
Os manifestantes que rejeitam a possível privatização da Cedae entraram em confronto com a polícia nas ruas adjacentes à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, onde o projeto seria debatido.
Os distúrbios deixaram vários feridos, entre eles policiais, e alguns detidos, acusados de vandalismo após destruírem vidraças de agências bancárias e provocarem incêndios.
Os violentos confrontos se estenderam por várias ruas e obrigaram as autoridades a bloquearem o trânsito por algumas das principais vias do Centro em plena hora do rush.
Os manifestantes, alguns encapuzados, atacaram com coquetéis molotov e pedras as barreiras montadas pela polícia para restringir o acesso à Alerj e foram dispersados com gás lacrimogêneo, balas de borracha e spray de pimenta.
Os incidentes começaram no início da tarde, quando estava prevista uma primeira sessão, e se repetiram várias vezes porque os manifestantes insistiam em se reunir para tentar se aproximar do edifício.
A polícia chegou a utilizar um carro blindado para dispersar aos manifestantes. No interior da Alerj, alguns dos deputados tiveram que utilizar máscaras antigás para poder respirar sem dificuldades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário