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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Sindicato não aceita convite da OAB para negociar fim da greve em Florianópolis


Greve completa 24 dias nesta sexta-feira (10), com nova assembleia marcada para as 13h30

FÁBIO BISPO, FLORIANÓPOLIS 


Das 60 creches, 17 funcionam parcialmente e apenas duas funcionam normalmente - Flávio Tin/ND



A reunião marcada para esta sexta-feira (10) na sede da OAB-SC (Ordem dos Advogados do Brasil) para discutir a greve no serviço público municipal de Florianópolis não deve contar com a presença dos representantes do Sintrasem (Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal). O encontro foi chamado pelo presidente da Ordem, Paulo Brincas, devido ao impasse entre servidores e município diante da aprovação do pacote de ajustes aprovado pela Câmara Municipal. Nesta quinta-feira (9), o Secretário de Educação se reuniu com pais de alunos, que cobraram uma solução sobre a falta de professores nas creches e escolas.

O prefeito Gean Loureiro (PMDB) informou que não vai estar presente no encontro na OAB, mas confirmou que os secretários de Administração, Casa Civil, Fazenda e Procuradoria representarão oficialmente a Prefeitura da Capital. Na última quarta-feira (8), a Prefeitura ingressou na Justiça com pedido de destituição e prisão da direção do Sindicato. O pedido ainda não foi julgado.

Segundo o presidente do Sintrasem, Alex dos Santos, as decisões sobre a continuidade ou não da greve são tomadas de forma coletiva em assembleia e, diante da inflexibilidade do município em atender aos pedidos dos trabalhadores, eles não deverão comparecer ao encontro: “Temos uma decisão de assembleia que só negociaremos qualquer ponto pautado pelo senhor prefeito Gean Loureiro, após a revogação das leis votadas de forma açodada e sem negociação, que é a forma de acabar a greve”, afirmou.

Nesta sexta-feira, os trabalhadores devem voltar a se reunir em assembleia, às 13h, na praça Tancredo Neves, em Florianópolis, onde decidirão o rumo do movimento grevista.

Os servidores parados pedem que o município reestabeleça ao PCCS (Plano de Cargos, Carreira e Salários), suspenso com a aprovação do pacote de medidas encaminhado à Câmara Municipal. No entanto, o governo aponta que tal medida seria impossível diante da situação financeira dos cofres da prefeitura.

Na última terça-feira (7), às vésperas da volta às aulas, cerca de 10 mil servidores saíram em passeata pela cidade depois de aprovar a continuidade da greve por tempo indeterminado. E mesmo que o governo garantisse que os alunos deveriam ir para as unidades, a maior parte das escolas e creches não abriu as portas.

Desde quarta-feira (8), apenas três escolas, das 36 da cidade, abriram algumas turmas. Das 60 creches, 17 funcionam parcialmente e apenas duas funcionam normalmente. A paralisação também afeta o sistema de saúde do município, elevando a demanda nos três hospitais da região mantidos pelo Governo do Estado.

Fonte: http://ndonline.com.br

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