Agora entendi o porque da Campanha Meta 2 (para que sejam feitos acordos pela Justiça em todo o País), do Conselho Nacional de Justiça:
preparar o espírito do povo para a pretensão de aumento de vencimentos de todos os poderes.
Mesmo com a imagem de que o Congresso e as demais casas legislativas estão desfrutando, o legislativo seguirá a trilha do Judiciário.
Enquanto isto, não se contrata mais ninguém no Judiciário, suprindo-se parcialmente a necessidade de aumento de pessoal, decorrência natural da explosão do serviço, com os explorados estagiários, que trabalham quase em regime de escravidão.
Não há expressão mais condizente com esta situação do que aquela que certo ancora de TV utilizava: "Isto é uma vergonha!", embora fosse mais apropriado dizer-se "isto é mais uma vergonha", porque público e notório que o serviço público, com raras excessões, não respeita o princípio da eficiência (CF, art. 37) e ainda postula aumento de remuneração, como se estivesse a produzir o suficiente e com qualidade capaz de justificar suas pretensões.
Muita gente se pergunta: e onde está a OAB, tão propensa a opinar em quase tudo que diga respeito à "democracia" brasileira?
Aquela, há muito tempo, foi co-optada e está de boquinha fechada. Afinal, para entrar na lista tríplice, é preciso estar de bem com os poderosos.
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