A Catedral de Florianópolis está passando por uma "reforma da reforma" recentemente feita, com dinheiro público e grande alarde.
Além dos cerca de 12 milhões dos contribuintes, consumidos no último restauro, agora lá se irão mais cerca de 2 milhões do erário estadual.
Será que só eu enxergo irregularidades gritantes neste tipo de procedimento, tendo em conta que o Estado (gênero) brasileiro é proclamado laico (leigo, secular) pela Constituição Federal, que contém vedação de alianças de entes públicos com cultos?
Será que todos os inspetores do Tribunal de Contas foram cooptados, ou já adotaram alguma iniciativa que eu desconheço, para coibir tal descalabro?
Terei eu que - imitando aquele moço que anda com cabelo de moicano, pintado de vermelho, megafone na mão - ir berrar contra tal estado de coisas, nas portas do Tribunal de contas, de sorte a motivá-lo a agir?
Que tal uma tomada especial de contas das verbas anteriormente consumidas (pelo TC) e um levantamento sobre a qualidade técnica dos serviços anteriormente executados (pelo CREA-SC)?
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