quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Vaticano tirando o tapete do Bispo imbecil

Depois de a CNBB ter desautorizado dom José Cardoso Sobrinho, agora foi um colaborador do papa Bento 16 que considerou um exagero o arcebispo de Olinda e Recife ter excomungado a mãe da menina de 9 anos estuprada pelo padrasto e os médicos que providenciaram o aborto de gêmeos.

Monsenhor Rino Fisichella O monsenhor Rino Fisichella (foto), presidente da Pontifícia Academia para a Vida, escreveu no L’Osservatore Romano, jornal do Vaticano, artigo afirmando que dom Sobrinho deveria ter preocupado-se com a menina, e não com a excomunhão.

Foi um recuo.

Quando dom Sobrinho anunciou que todos os envolvidos no aborto estavam excomungados, Gianfranco Grieco, do Conselho do Vaticano para a Família, defendeu o arcebispo com o argumento de que a vida tem de ser defendida desde a concepção, “mesmo diante de um drama humano tão forte, como o da violência contra a menina”.

Em entrevista à Veja desta semana, dom Sobrinho reconheceu estar sendo muito criticado, mas fez o que mandou a sua consciência e se consolou ao dizer que tem o apoio de autoridades do Vaticano.

A partir de agora o arcebispo não pode mais contar com esse apoio. Ele ficou só.

Fisichella escreveu que a precipitação de dom Sobrinho atentou contra a credibilidade da Igreja Católica.

De acordo com a BBC Brasil, o monsenhor Fisichella disse que o arcebispo deveria ter salvaguardado a vida da menina, “trazê-la para um nível de humanidade”.

“Assim não foi e infelizmente a credibilidade de nosso ensinamento está em risco, pois parece insensível e sem misericórdia."

Fonte: PAULOPES WEBLOG

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