O distrito de Ratones - único da Ilha de SC que não tem qualquer praia - é integrado por dois bairros: Ratones propriamente dito e Vargem Pequena.
Na noite passada, na ligação rodoviária entre os dois bairros do Distrito, já no lugar conhecido como Vargem Pequena (antigamente chamada de Vargem de Baixo), chocaram-se um automóvel (conduzido por um assessor parlamentar) e uma motocicleta, com resultados nefastos para o motociclista (dizem que um moço de pouco mais de 30 anos, da família Seghetto), que veio a óbito.
A pessoa que me repassou as informações - uma das agentes de saúde da localidade - não soube dizer de quem teria sido a culpa, (nem se exclusiva ou concorrente) pelo evento danoso.
Foi mais uma lamentável ocorrência do insano tráfego de veículos, que vem fazendo tantas vítimas, principlamente entre os nossos jovens.
Urge que se adote medidas mais efetivas para conter as perdas de vidas e os aleijões que estão a resultar das incontáveis colisões e abalroamentos.
Nossas vias (e os condutores) não estão preparados para o trânsito intenso que se estabeleceu a partir das facilidades para aquisição (financiada a longo prazo) de veículos automotores e as consequências para os interesses individuais e coletivos são desastrosas, literalmente falando.
Se pensarmos em pedestres, então, a situação é ainda mais aflitiva. Em Ratones, por exemplo (cujo tráfego aumentou significativamente nos últimos anos, acompanhando as demais regiões do país), a Prefeitura não faz (nem exige que sejam feitas) calçadas para que os pedestres possam caminhar um pouco mais protegidos. São raríssimos os trechos onde existem os denominados "passeios", até porque boa parte dos gananciosos proprietários de terrenos (aqueles com testada para as vias de circulação) não abrem mão de 1 metro sequer das suas terras para as tais calçadas ou passeios. Em suma, boa parte da população pode ser co-responsabilizada pela inexistência de faixas seguras para deslocamento a pé ou de bicicleta. Faltam ciclovias no bairro, a exemplo do que acontece com a maioria dos bairros do Município.
Se pensarmos em pedestres, então, a situação é ainda mais aflitiva. Em Ratones, por exemplo (cujo tráfego aumentou significativamente nos últimos anos, acompanhando as demais regiões do país), a Prefeitura não faz (nem exige que sejam feitas) calçadas para que os pedestres possam caminhar um pouco mais protegidos. São raríssimos os trechos onde existem os denominados "passeios", até porque boa parte dos gananciosos proprietários de terrenos (aqueles com testada para as vias de circulação) não abrem mão de 1 metro sequer das suas terras para as tais calçadas ou passeios. Em suma, boa parte da população pode ser co-responsabilizada pela inexistência de faixas seguras para deslocamento a pé ou de bicicleta. Faltam ciclovias no bairro, a exemplo do que acontece com a maioria dos bairros do Município.
Leitos hospitalares e recursos médicos são insuficientes para atender à demanda engendrada por esssa verdadeira guerra do trânsito, encargos previdenciários estão crescendo de forma absurda e, o que é pior, vidas estão sendo ceifadas, precocemente, sem que a administração pública acene com qualquer solução.
Impõe-se uma mobilização pública de grandes proporções, em busca de soluções para este crescente problema.
Uma delas seria a proibição de veículos inseguros, como o são as motocicletas. Outra, a proibição de gente nas garupas, o que reduziria significativamente o número de atingidos pelas colisões e abalroamentos. Também a proibição de circulação de motociclistas sem a proteção de jaquetas de couro, luvas e botas (medidas sugeridas nos Manuais das fábricas de motos) poderia ser cogitada, como forma de mitigar as lesões.
O agravamento das penas aplicáveis aos culpados (criminais, cíveis e administrativas, como a perda de veículos) seria outra alternativa.
O que não podemos fazer é simplesmente ficar de braços cruzados, como meros espectadores, vendo engrossar o contingente de pessoas lesionadas ou mortas, sem que adotemos medidas preventivas contra tal descalabro social.
Nenhum comentário:
Postar um comentário