Santiago do Chile, 17 dez (Prensa Latina) O ministro chileno de Justiça, Teodoro Ribera, renunciou hoje por suspeita de vínculos com um ex-funcionário que está em prisão preventiva por delitos de corrupção.A renúncia acontece após os questionamentos de diversos setores políticos e sociais sobre seu trabalho à frente da Universidade Autônoma do Chile.
O ministro chegou esta manhã ao Palácio de La Moneda para participar do tradicional Comitê Político das segundas-feiras, onde apresentou sua renúncia ao presidente Sebastián Piñera.
Várias personalidades no país, entre elas líderes estudantis, pediram a investigação dos vínculos de Ribera, enquanto era reitor da universidade, com Eugenio Díaz, ex-presidente da Comissão Nacional de Acreditação (CNA).
Díaz, junto aos ex-reitores das universidades do Mar e Pedro de Valdivia, Héctor Zúñiga e Angel Maulén, respectivamente, são acusados de suborno e negociação incompatível.
Segundo a Promotoria, durante o período 2009 -2011, o ex-funcionário da CNA recebeu ao redor de 300 milhões de pesos (cerca de 620 mil dólares) como pagamento por assessorias realizadas a cinco universidades que buscavam se credenciar.
Díaz, inclusive, realizou em 2012 uma assessoria para Gendarmería com o consentimento do Ministro e, anos antes, a Universidade Autônoma foi acreditada quando Ribera era o reitor da instituição.
Também foi divulgada uma mensagem eletrônica na qual o acusado pedia favores familiares ao atual ministro de Justiça. O ministro alegou que se tratou de uma relação circunstancial e que nunca houve pagamento por isso.
"Minha vinculação é colateral, refere-se a correios eletrônicos que o senhor Díaz enviava recomendando pessoas para contratar, não necessariamente parentes dele", disse Ribera.
mgt/et/esModificado el ( lunes, 17 de diciembre de 2012 )
Fonte: AGÊNCIA PRENSA LATINA
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