Dizem que o Presidente do Uruguay ofereceu ao Vaticano, às vésperas do conclave, um punhado de ervas frescas para serem queimadas e gerar a fumaça branca que anunciaria a escolha do novo papa.
Outros afirmam que a simpatia do presidente uruguaio pela vida franciscana teria inspirado Bergoglio a adotar o seu nome de imperador. Eu penso que tais demonstrações de cooperação não aconteceram, mas sim uma disputa frenética.
A competição entre os dois é visível, com o papa querendo bater o uruguaio, em matéria de "franciscanices": não anda de papamóvel, nem de fusca. Só a pé e de "buzão", como diz a moçada da periferia.
Vivendo no fausto do Vaticano, será difícil para Bergoglio bater Mujica, mesmo andando a pé ou de ônibus.
Se eu fosse diretor da Volkswagen, só para equilibrar um pouco mais a disputa pela simplicidade, convidaria o Mujica para ser garoto propaganda do novo Fusca, que custa uma bagatela de R$ 80.000,00, aproximadamente e lhe daria um, pintado de branco e azul, para suas andanças.
Tem mais: a competição referida poderá ser mitigada também com outra providência. Basta que Mujica, Dilma, Cristina e Rafael convidem o Vaticano para entrar no Mercosul. Já que a ICAR precisa retomar o controle do mercado da fé na América do Sul, seriamente ameaçado pelos evangélicos, dificilmente o papa deixaria de aderir à idéia.
E, pensando, ainda, em despojamento, quero ver se Francisco I terá coragem de calçar aquele chic par de sapatinhos vermelhos (substituto requintado das "sandálias de pescador", de São Pedro) que eram usados por Bento XVI e continuar posando de homem simples. Se não o fizer, perderá em mais um item para Mujica, que prefere as singelas "alpercatas" (ou alpargatas) gaúchas.
Reconheço que é difícil ganhar do Mujica: afinal, ele é econômico até no sorrir. Não mostra os dentes, preferindo sorrir com os olhos.
Vivendo no fausto do Vaticano, será difícil para Bergoglio bater Mujica, mesmo andando a pé ou de ônibus.
Se eu fosse diretor da Volkswagen, só para equilibrar um pouco mais a disputa pela simplicidade, convidaria o Mujica para ser garoto propaganda do novo Fusca, que custa uma bagatela de R$ 80.000,00, aproximadamente e lhe daria um, pintado de branco e azul, para suas andanças.
Tem mais: a competição referida poderá ser mitigada também com outra providência. Basta que Mujica, Dilma, Cristina e Rafael convidem o Vaticano para entrar no Mercosul. Já que a ICAR precisa retomar o controle do mercado da fé na América do Sul, seriamente ameaçado pelos evangélicos, dificilmente o papa deixaria de aderir à idéia.
E, pensando, ainda, em despojamento, quero ver se Francisco I terá coragem de calçar aquele chic par de sapatinhos vermelhos (substituto requintado das "sandálias de pescador", de São Pedro) que eram usados por Bento XVI e continuar posando de homem simples. Se não o fizer, perderá em mais um item para Mujica, que prefere as singelas "alpercatas" (ou alpargatas) gaúchas.
Reconheço que é difícil ganhar do Mujica: afinal, ele é econômico até no sorrir. Não mostra os dentes, preferindo sorrir com os olhos.
Sapatos papais vermelhos, em couro: manufacturados pelo sapateiro papal Adriano Stefanelli, estabelecido em Novara, usados pelo Papa Bento XVI - Colecção Philippi
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Múleo
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Mujica, el presidente más pobre del mundo
Vive en su chacra de las afueras de Montevideo, en Rincón del Cerro, tal como había prometido. Lo rodea su esposa, la senadora Lucía Topolansky, la inseparable perra Manuela –nada de raza, nada de abolengo canino-, sus cultivos y mucho verde. Eligió para quedarse el lugar en el mundo que encontró hace años y le atrapó.
Desde allí dona a fondos de ayuda social un 90% de su salario, establecido en unos 12.500 dólares americanos. Cada mes, Pepe Mujica recibe 250.000 pesos por su tarea como Presidente del Uruguay y Comandante en Jefe, pero de allí sólo rescata para su manutención mensual unos 20.000 pesos. El resto se distribuye desde el Fondo Raúl Sendic, que administra su fuerza política, el Movimiento de Participación Popular, que ayuda a emprendimientos productivos hasta simples colaboraciones, y ONG que colaboran con viviendas. Dice a los cuatro vientos que "con ese dinero me alcanza, y me tiene que alcanzar porque hay otros uruguayos que viven con mucho menos".
Es el mismo que propone donar las jubilaciones presidenciales –esas astronómicas cifras que permanecen cobrando los ex presidentes constitucionales del país- y el mismo que utiliza un simple Chevrolet Corsa como vehículo de transporte oficial. A muchos años de la moto Vespa que utilizó para llegar al Parlamento a la salida de la dictadura, ya ungido como diputado, Mujica ha mantenido su perfil. Más acicalado que en épocas de proselitismo político, igualmente el protocolo es algo bien alejado de sus intenciones habituales.
El último ejemplo lo ubicó en la ferretería del barrio Paso de la Arena, hacia donde fue para adquirir una tapa para inodoro. Compró lo que iba a comprar, y acto seguido aceptó una invitación informal de los jóvenes de la zona, nucleados en el humilde club de fútbol Huracán. Sin seguridad, sin eufemismos, Mujica brindó una sencilla charla de aliento a los futbolistas que participan en el torneo de la Segunda División Profesional... aferrado a la tapa del inodoro recién adquirida.
De repente un Volkswagen Fusca, celeste, muy bien conservado, llegó a estacionarse frente al gimnasio del club. De alpargatas, con equipo deportivo, el Presidente dedicó varios minutos a los jóvenes deportistas, y prometió mayor atención a la institución además de convenir en "comer un asadito si el club asciende a Primera". Se sacó fotos, aceptó fotos, concedió abrazos y se fue con el aplauso de todos, abrazado a su perra Manuela que a estas alturas del mandato ya entiende de absolutamente todos los temas.
Ya de regreso a su chacra –esa finca que a lo lejos es custodiada por efímeras fuerzas policiales aceptadas a regañadientes por el mandatario uruguayo- Mujica continúa con su día. Revisa la tierra, mientras declara su auto VW Fusca como único patrimonio, valorado en 1.945 dólares.
De acuerdo a la última declaración jurada que presentó a la Junta de Transparencia y Ética Pública, Mujica sólo es dueño de este coche, mientras la chacra figura a nombre de la primera dama y senadora Topolansky, la cual también dona parte de su salario. Sin cuentas bancarias, sin deudas, el hombre dice dormir tranquilo, y asegura que espera culminar su mandato para descansar, más tranquilo aún, en su chacra de Rincón del Cerro.
ATUALIZAÇÃO (17/03/2013):
Papa Francisco usa sapatos pretos em audiência com jornalistas
Não existe regra que obrigue uso dos calçados na cor vermelha.
No entanto, os calçados vermelhos são considerados tradicionais.
Do G1, com informações da Reuters
O Papa Francisco encontrou-se neste sábado (16) com jornalistas no Vaticano e optou por não usar os tradicionais sapatos vermelhos. O pontífice apareceu para o evento com sapatos pretos de cadarço. Segundo o padre Denilson Geraldo, professor de Direito Canônico da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, não existe na Constituição Apostólica lei que fale da obrigação de utilizar calçado com cor específica, mas existe a tradição do uso da vermelha (Foto: Max Rossi/Reuters)
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