Atenção ratonenses, donos de imóveis por onde passou a nova Linha de Transmissão da CELESC que serve o norte da Ilha: a matéria lhes interessa.
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Para subprocurador-geral da República Mário Gisi, setor energético não provou que radiação proveniente do espectro não cause doenças
Especialistas e representantes do governo e da sociedade civil debateram no STF os efeitos do campo eletromagnético.
O subprocurador-geral da República Mario Gisi, coordenador da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão (Meio Ambiente e Patrimônio Cultural), representou o Ministério Público Federal (MPF) em audiência pública sobre campo eletromagnético de linhas de transmissão de energia. Segundo ele, "o setor energético não provou que o espectro eletromagnético não cause doenças". Além disso, disse, ao final do debate, que "ficou bastante claro que não é inviável nem impossível o atendimento das demandas sociais que envolvem maior segurança e maior afastamento das redes de alta tensão".
O evento, organizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ocorreu na sede da Corte nos dias 6, 7 e 8 de março. A questão está em discussão no Recurso Extraordinário (RE) 627189, interposto pela Eletropaulo. A empresa contesta decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo que determinou a redução do campo eletromagnético em linhas de transmissão de energia elétrica próximas a dois bairros paulistanos, em razão de alegado potencial cancerígeno da radiação produzida.
Entre as questões compreendidas na discussão, estão os efeitos da radiação eletromagnética de baixa frequência sobre o meio ambiente e a saúde pública; os investimentos e tecnologias necessários para se reduzir o campo eletromagnético das linhas de transmissão; e as repercussões práticas e econômicas de tal redução sobre o fornecimento de energia elétrica. Ao todo, foram ouvidos 21 representantes de empresas e órgãos públicos ligados ao setor energético, de entidades da sociedade civil e autoridades das áreas médica e ambiental.
Segundo o ministro do STF Dias Toffoli, antes de ser levado ao Plenário, o processo será remetido à Procuradoria Geral da República, onde receberá parecer.
Informações detalhadas sobre o posicionamento dos expositores podem ser encontradas aqui.
Fonte: Portal do MPF
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