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terça-feira, 5 de março de 2013

Regime militar brasileiro ajudou Pinochet com US$ 115 milhões (dólares)




Geisel e Pinochet: ajuda financeira do Brasil a juros módicos

A ditadura brasileira (1964-1985) deu uma ajuda financeira de US$ 115 milhões à ditadura chilena do general Augusto Pinochet. É o que revelam documentos secretos do gabinete dos ex-ministros das Relações Exteriores, divulgados pela Folha de São Paulo.

O empréstimo para aquisição de equipamentos militares, enviado em três parcelas, foi feito a juros módicos, que podiam ser pagos em até dez anos. Em valores atualizados, corresponderia a R$ 1,3 bilhão.

Os documentos também revelam que o Brasil vendeu um sistema de telecomunicações para o Chile. Um documento de 1978 diz que foram 910 equipamentos de rádio no valor de US$ 3,3 milhões.

O relatório, considerado “secreto” e “urgente”, de 26 de outubro de 1976, afirma que o Brasil prestava “importante ajuda financeira”, ao governo Pinochet. Tratando os créditos como “empréstimos a termos especialmente favorecidos”, os papéis enviados do Itamaraty ao Conselho de Segurança Nacional afirmam que o dinheiro era “para o reequipamento” do Exército do Chile.

Uma exposição de 9 de novembro de 1978 endereçada ao ex-presidente Ernesto Geisel pelo general Gustavo Moraes Rego Reis, secretário-geral do Conselho de Segurança Nacional, demonstra como foram divididos os pagamentos.

O general afirma que a autorização inicial datou de 4 de novembro de 1974, um ano e dois meses após o golpe de Pinochet. O então presidente concedeu US$ 40 milhões “em condições excepcionais para os padrões brasileiros de financiamento oficial”.

Posteriormente, um documento de 30 de setembro de 1975 informa que o crédito foi ampliado em mais US$ 25 milhões –”nas mesmas condições da operação especial contratada anteriormente”.

Segundo os papéis, “tais atendimentos” que visavam “garantia da segurança interna” do Chile mostraram-se “insuficientes”. O documento diz que o embaixador do Chile pediu que o valor fosse ampliado em mais US$ 50 milhões” para “compra de material de emprego militar”.

Com informações da Folha de São Paulo, via SUL 21

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