sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

"Operação lava-jato" - Golpe final na quase-soberania do País



1) A que ponto chegamos.
Nunca pensei em concordar com alguém que defende as grandes empreiteiras brasileiras, pois é sabido que, apesar da importância delas no mercado de trabalho, elas são corruptoras contumazes.
Mas o artigo de Benayon é substancioso e prenhe de verdades.
Ademais, entre empreiteiras brasileiras corruptoras e empresas estrangeiras mais corruptoras ainda, fico com as "nossas", à míngua de opção melhor pra os interesses coletivos.

2) "Quase-soberania" porque soberania efetiva nunca conquistamos. Desde que nossos antepassados judeus/europeus colocaram as botas por aqui, nunca gozou este país de liberdade de opções e movimentos, políticos, econômicos e sociais. Os cidadãos brasileiros sempre viveram sob o peso da cruz católica e também do sistema financeiro internacional. As duas forças dividiram e dominaram, em conjunto, nossos destinos. E o pior é que a força da ICAR foi repartida, pelo surgimento com gente tão ou mais inescrupulosa que os homens de sotaina: os evangélicos. Aí estão, com uma fome de dinheiro invejável, competindo ferozmente pelo rentável "mercado religioso" brasileiro. Então, a sangria de dinheiro público que antes favorecia a ICAR e os usurários agora foi multiplicada. Há muitos mais urubus na carniça. Haja "vacas mortas" para saciar a volúpia de tantos corvos.

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Fonte: A NOVA DEMOCRACIA

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