quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Consciência da laicidade estatal ainda é escassa, até entre os mestres

Professora pune aluno que usou recortes da Bíblia em trabalho

Professora afastou 
aluno de atividades
com os colegas

Uma professora de artes de uma escola laica de Brasília pediu a estudantes de 9 anos que recortassem figuras para contar a história de um santo católico.

Um dos estudantes decidiu caprichar e recorreu direto à melhor fonte de imagens para esse caso: uma Bíblia ilustrada que tinha ganhado de presente.

O menino apresentou o trabalho à professora e levou a Bíblia para mostrar de onde tinha tirado as ilustrações.

Apesar da boa apresentação do trabalho, a professora deu uma bronca no menino por ter tido retalhado a Bíblia, o livro sagrado da religião dela.

Como castigo, a professora puniu o estudante excluindo-o de atividades de seus colegas.

Essa história é contada pela estudante Gabriela Rondon, em um vídeo [ver abaixo] do gravado pelo coletivo Vozes da Igualdade, ligado ao Anis (Instituto de Biotécnica).

A intolerância da professora é comparável àquela em que muçulmanos ficam furiosos com quem desrespeite o Corão, exigindo até pena de morte ao infiel.

É a professora de artes que deveria ser punida pela direção da escola por fazer proselitismo católico. Ela deveria ser obrigada a escrever na lousa mil vezes: "O Estado é laico".

No vídeo, tendo em conta o absurdo do caso, Gabriela garantiu que não se trata de uma invenção.


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