terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

Saímos do coronelismo, para aprofundar o entreguismo

Não tenho dúvidas de que a eleição do novo presidente do senado, inclusive com afronta a decisão de Dias Toffolli, que exigia voto secreto, foi uma guinada em direção à intensificação do entreguismo. O novo presidente - que de santo não tem nada, pois já correm processos contra ele no STF, em setores fundamentais da economia -,  é adepto do judaísmo ortodoxo e obviamente ligado aos grupos que traem os interesses nacionais em favor de estrangeiros, notadamente nas áreas de finanças, petróleo e mineração.
Renan Calheiros não é "flor que se cheire", como todos sabemos, mas Alcolumbre revelar-se-á mais podre que o sucedido. Podem apostar.

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"Senado: a derrota do coronelismo


Por Moacir Pereira
04/02/2019 - 04h00 - Atualizada em: 04/02/2019 - 04h00


Sabem por que Renan Calheiros (MDB-AL) livrou-se de cinco pedidos de cassação do mandato em 2007, quando flagrado recebendo pensão para a filha de uma amante paga por uma empreiteira? Porque o voto era secreto.

Sabem por que não foi destronado da presidência do Senado da República quando pilhado em negócios escusos e não explicados de compra de gado? Porque renunciou ao cargo. Virou réu confesso.

Sabem por que não foi sequer julgado nas mais de 14 denúncias da Procuradoria Geral da República? Porque o Supremo omite-se.

Os episódios vergonhosos que marcaram as atividades do Senado nos últimos 20 anos colocaram sua imagem “no chão”, no dizer do senador Álvaro Dias (Pode-PR). Na realidade, está é no “fundo do poço”.

Foram décadas em que o comando do Senado esteve com Renan Calheiros e sua gangue. Todos oferecendo espetáculos indecentes à nação no fim de semana: roubo de documentos, fraude nas cédulas de votação, indisciplina na Mesa Diretora, bagunça no plenário. Não se respeitam.

A renúncia de Renan Calheiros à disputa pela presidência do Senado não representa só o sepultamento do coronelismo político. Espera-se que seja o fim da política velhaca.

O novo presidente, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), pode não ser a imagem de Vesta, a virgem sacerdotisa romana. Mas sua atuação serena e equilibrada na primeira sessão o credenciou para a vitória. E seu primeiro discurso, pregando diálogo, transparência, gestão compartilhada e todo empenho na aprovação das reformas, acende esperanças de um novo ciclo.

Que continue firme esta reconstrução de um Brasil destroçado".

Fonte: https://www.blogger.com/blogger.g?rinli=1&pli=1&blogID=3727677928696947322#editor/target=post;postID=2201684958908694919

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