domingo, 5 de setembro de 2021

DEVIDO PROCESO LEGAL - ESTRANHO, MAS NÃO PROVADO

Quando se sustenta que, observado o devido processo legal, na ausência de prova cabal, ou existindo dúvida, o réu não pode ser condenado, até alguns operadores do Direito manifestam repúdio, quando se trata de acusado petista ou de outro viés de esquerda, claro. 
E agora, em relação à acusada abaixo: irão defender a tese do "domínio do fato" (Joaquim Barbosa|), ou que a juíza deveria basear-se na "literatura" (Rosa Weber) para condenar a imputada? 

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Ex-mulher de Bolsonaro foi absolvida da acusação de ter forjado roubo de carro para receber seguro
Juíza destacou “estranheza” do caso, mas não considerou provas suficientes

Adriana Cruz
Eduardo Barretto


05/09/2021 7:00,atualizado 04/09/2021 16:23

Reprodução/Facebook


Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, foi absolvida pela Justiça do Rio de Janeiro por supostamente ter forjado o roubo de um carro para receber o seguro em 2008. Os julgamentos aconteceram em 2009 e 2010. Os policiais e a juíza da primeira instância destacaram a “estranheza” do caso, mas a magistrada considerou que as provas não eram conclusivas o suficiente para condenar Ana Cristina.


Nesta sexta-feira (3/9), o ex-empregado da família Bolsonaro Marcelo Luiz Nogueira dos Santos afirmou, em entrevista à coluna, que Ana Cristina Valle forjou o roubo de um carro, em fevereiro de 2008, para receber o valor de R$ 135.135 referente ao seguro do veículo.

Segundo Marcelo, o golpe foi aplicado por ela e por um miliciano de Rio das Pedras, favela da Zona Oeste do Rio de Janeiro, controlada por milicianos. O suposto miliciano, também chamado Marcelo, teria sido um namorado de Ana Cristina, com quem ela se envolveu após se separar de Bolsonaro.

O empregado que trabalhou 14 anos para os Bolsonaros disse ainda que o carro teria sido escondido na oficina do suposto miliciano, no bairro da Penha, na Zona Norte da capital fluminense. Nos fundos da oficina, funcionava, segundo o ex-funcionário, um desmanche de carros.

Em 2008, Ana Cristina Valle foi processada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro pelos crimes de estelionato e comunicação falsa de crime ou de contravenção. A ex-mulher do presidente foi acusada de ocultar seu carro, do modelo Land Rover, com o objetivo de receber o valor do seguro, que seria pago pela seguradora Porto Seguro.


Uma das testemunhas da acusação foi um policial que desconfiou da versão de Ana Cristina. Enquanto Ana Cristina alegou que teria ficado, no dia do suposto roubo, nos bairros da Barra da Tijuca e Recreio, no Rio de Janeiro, a seguradora deu uma informação conflitante: o rastreamento do veículo apontava que o carro havia trafegado pelo subúrbio da cidade.

Fonte: https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/ex-mulher-de-bolsonaro-foi-absolvida-por-ter-forjado-roubo-de-carro-para-receber-seguro

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