As crianças castradas estavam sob a tutela da Igreja em internatos ou em clínicas psiquiatras. Algumas delas teriam sido vítimas de abuso de padre. A mutilação dos testículos era feita como um “ato de libertação”.
O jornal publicou o caso de Henk Heit House. Em 1956, ele foi denunciado à polícia por supostamente estar se prostituindo em um internato católico na província de Ontário. House, após seu depoimento à polícia, foi castrado em um hospício da Igreja Católica.
Responsáveis pela comissão de investigação disseram que não divulgaram os casos de castração por insuficiência de provas. Mas o jornal citou uma farta documentação, incluindo cartas pessoais da época que denunciavam a violência.
A revelação do jornal tem tido forte repercussão na Holanda. O historiador Peter Nissen, por exemplo, disse que, por causa da superficialidade da investigação, era previsível que outros abusos viessem à tona, mas ficou surpreendido com essa “história chocante e comovente”.
Nissen afirmou que a mutilação está em desacordo com a moralidade católica, porque é uma violação da integridade do corpo.
Guido Klabbers, presidente da KLOKK, entidade que representa as vítimas de padres, disse que a revelação é “puro horror”, além de mostrar como a Igreja acreditava que podia resolver o “problema” dos meninos com predisposição à homossexualidade. Ele espera que seja aberto um inquérito parlamentar para que nada mais fique encoberto.
A conferência dos bispos da Holanda emitiu nota lamentando essas novas histórias, “se de fato forem verdadeiras”. A entidade se colocou à disposição para ajudar a “apurar toda a verdade”.
Com informação do NRC.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1pSeyiStl
2 comentários:
deveria ser castrado seriam todos os padres pedofilo;
por que nao castra os maniacos
Postar um comentário