da leitora Concí Sales a propósito de
Anglicano afirma que uso da cruz não é essencial para cristianismo
A cruz é um absurdo do ponto de vista teológico. Nenhum Deus precisaria matar um ser humano para supostamente dar vida a quem quer que fosse. Isso é claramente papo de sacerdote doido para satisfazer seu instinto sádico do prazer do sangue, além de gozar com o sofrimento da vítima.
Cruz representa a maldade humana no grau máximo, a violência duplamente qualificada. Segundo Foucault, a sacralização da violência é a sua instituição como memória, a chamada violência exemplar.
Os religiosos usam lúgubres e tétricos símbolos de morte para provocar inconscientemente medo, repulsa e ódio. Trata-se de manipulação sentimental e dominação via controle e repressão sexual. Pura escravização das emoções e dos afetos.
As religiões são peritas nisso e, para tanto, valorizam em excesso os símbolos. Os crucifixos e o seu "deus" morto, ensanguentado, imediatamente estimulam no inconsciente do devoto o medo do castigo que lhe aguarda.
A mensagem sublimar do “Deus não poupou sequer seu próprio filho” é: "O que Ele não será capaz de fazer conosco, que o matamos"? Além, é claro, de uma contrição meio que forçada: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, e eu não quero sofrer coisa alguma por amor de Vós"!
Eram com tais "piedosas leituras" que as freiras nos catequizavam no meu tempo de menina. Mas eu tinha uma colega (aliás depois expulsa) que dizia: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, não deixarias que eu sofresse DESNECESSARIAMENTE, não é mesmo? Faça com que possamos ir à festa, eu e a minha amiguinha Concí”.
E eu, puritana, a achava tão desavergonhada! Mas fugia, e ia! Depois voltávamos muito serelepes e agradecíamos ao nosso "bom" amigo ensanguentado e torturado. Bons tempos.
A cruz é um absurdo do ponto de vista teológico. Nenhum Deus precisaria matar um ser humano para supostamente dar vida a quem quer que fosse. Isso é claramente papo de sacerdote doido para satisfazer seu instinto sádico do prazer do sangue, além de gozar com o sofrimento da vítima.
Cruz representa a maldade humana no grau máximo, a violência duplamente qualificada. Segundo Foucault, a sacralização da violência é a sua instituição como memória, a chamada violência exemplar.
Os religiosos usam lúgubres e tétricos símbolos de morte para provocar inconscientemente medo, repulsa e ódio. Trata-se de manipulação sentimental e dominação via controle e repressão sexual. Pura escravização das emoções e dos afetos.
As religiões são peritas nisso e, para tanto, valorizam em excesso os símbolos. Os crucifixos e o seu "deus" morto, ensanguentado, imediatamente estimulam no inconsciente do devoto o medo do castigo que lhe aguarda.
A mensagem sublimar do “Deus não poupou sequer seu próprio filho” é: "O que Ele não será capaz de fazer conosco, que o matamos"? Além, é claro, de uma contrição meio que forçada: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, e eu não quero sofrer coisa alguma por amor de Vós"!
Eram com tais "piedosas leituras" que as freiras nos catequizavam no meu tempo de menina. Mas eu tinha uma colega (aliás depois expulsa) que dizia: "Oh, Jesus, sofrestes tanto por amor de mim, não deixarias que eu sofresse DESNECESSARIAMENTE, não é mesmo? Faça com que possamos ir à festa, eu e a minha amiguinha Concí”.
E eu, puritana, a achava tão desavergonhada! Mas fugia, e ia! Depois voltávamos muito serelepes e agradecíamos ao nosso "bom" amigo ensanguentado e torturado. Bons tempos.
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