AE
No seu primeiro dia de mandato, a presidente Dilma
Rousseff recebeu de herança do antecessor Luiz Inácio Lula da Silva uma
nova estatal na área de Educação, a Empresa Brasileira de Serviços
Hospitalares (EBSERH). Criada para resolver o impasse dos hospitais
universitários, que reúnem cerca de 22 mil profissionais terceirizados -
prática considerada ilegal pelo Tribunal de Contas da União -, a
empresa ficará encarregada da execução de assistência, ensino e pesquisa
na área da saúde.
A criação da estatal - a sexta do governo
Lula - foi feita por Medida Provisória, publicada ontem no Diário
Oficial. Pelo texto, num primeiro momento profissionais podem ser
contratados temporariamente.
No trecho do seu discurso
dedicado à área social, a presidente Dilma Rousseff deixou recado de
qual será o tom de seu governo nesse campo: melhorar o acesso e a
qualidade dos serviços prestados. Na Educação, além do afago aos
professores, que ela afirmou serem as verdadeiras "autoridades" da área,
Dilma apresentou medidas práticas.
Comprometeu-se a
aumentar o investimento público na área e apresentou a proposta de
ampliar o ProUni para o ensino médio profissionalizante.
Na
Saúde, Dilma reivindica um papel nada modesto: "Quero ser a presidenta
que consolidou o SUS, tornando-o um dos maiores e melhores sistemas de
saúde pública do mundo." Um sistema, que, em sua avaliação, precisa
atender os problemas das pessoas que procuram, seja com métodos de
diagnóstico e tratamento, seja com medicamentos.
Mas, ao
contrário da Educação, ela não menciona para a área maiores
investimentos. Em vez disso, ela acena com autoridade: "Vou acompanhar
pessoalmente o desenvolvimento desse setor."
Mais adiante,
ela completou: usaria da força do governo federal para acompanhar a
qualidade do serviço prestado e o respeito ao usuário. As informações
são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Rev. ISTO É INDEPENDENTE
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