José Bonato
Do UOL, em Ribeirão Preto (SP)
Divulgação
Raio-X mostra afundamento provocado por coice de cavalo
Um garoto de Penápolis (a 479 km de São Paulo) de quatro anos ficou gravemente ferido na tarde desta segunda-feira (30) ao ser atingido na cabeça por um coice de cavalo. A criança passou por cirurgia na manhã desta terça (31) e vai ficar sete dias sob observação na Santa Casa de Araçatuba (a 527 km de São Paulo).
Segundo o neurocirurgião Rodrigo Mendonça, 35, são grandes as chances de o menino Douglas Maia Gimenes não apresentar sequelas do acidente.
De acordo com o médico, o golpe quebrou e estilhaçou os ossos da região frontal esquerda. “Ele teve fratura exposta e por sorte a pancada não rompeu a meninge [membrana que envolve o cérebro]. Se tivesse rompido, as consequências poderiam ser mais graves.”
De acordo com a mãe do garoto, Juliana Maia de Oliveira, 21, Douglas brincava na rua em frente a sua casa com o irmão gêmeo, Daniel, que também foi atingido de raspão em um dos braços pelo golpe.
“O cavalo estava solto e arrastava uma corda presa ao pescoço. Meus filhos foram pegar a ponta da corda, na traseira, e aí o cavalo deu a patada”, afirmou. Assustado com o sangramento na cabeça de Douglas, o pai do garoto, o perito Renato Gimenes, o levou junto com o irmão ao pronto-socorro e, mais tarde, à Santa Casa de Araçatuba.
De acordo com o neurocirurgião, os fragmentos de ossos da cabeça de Douglas foram colados uns aos outros e colocados no local machucado. “Se não fosse isso, a marca do afundamento da calota craniana ficaria mais acentuada.” O médico declarou que, há dois anos, também atendeu um caso de um menino, com a mesma idade de Douglas, atingido por um coice. “Como não havia os fragmentos de ossos, ele ficou com uma marca mais acentuada na cabeça.”
A família de Douglas estuda a possibilidade de processar o dono do animal, caso consiga descobrir sua identidade, e a Prefeitura de Penápolis, pelo fato de o cavalo estar solto na rua. Procurada pelo UOL para comentar o acidente, a prefeitura estava fechada.
Fonte: http://noticias.uol.com.br
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