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terça-feira, 13 de abril de 2010

Mais um?

12/04/10 - 23h08 - Atualizado em 12/04/10 - 23h26

Padre de 74 anos suspeito de pedofilia é indiciado no interior de SP

Sacerdote é interrogado por oito horas; ele nega todas as acusações.
Garotos afirmam ter sido vítimas do religioso.

Do G1, em São Paulo


Foto: Arte/G1
Arte/G1
(Mapa: Editoria de Arte/G1)

Após oito horas de depoimento, o padre José Afonso Dé, de 74 anos, investigado pela Polícia Civil por suspeita de abusar sexualmente de coroinhas da igreja onde celebrava missas em Franca, a 400 km de São Paulo, foi indiciado na noite desta segunda-feira (12) pelos crimes de estupro de vulnerável (contra menores de 14 anos) e ato libidinoso com fraude (para os maiores de 14).

O depoimento foi prestado à delegada Graciela de Lourdes David Ambrosio, da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Franca, acompanhado de seu advogado. A DDM também apura casos envolvendo crianças e adolescentes. Durante todo o interrogatório, o padre negou as acusações contra ele.

Mas, segundo a delegada, há todas as evidências de crimes. Mais de 20 pessoas foram ouvidas durante o inquérito. Adolescentes entre 12 e 16 anos que dizem ter sido vítimas do padre estão entre elas. Para Graciela, eles apresentaram "relatos bem coerentes".

Padre Dé atuava na Paróquia São Vicente de Paulo, na periferia da cidade, e está afastado de suas funções religiosas desde o começo das investigações. A denúncia começou a ser investigada em março, após o caso chegar ao Conselho Tutelar.

A delegada diz que não foi preciso pedir a prisão do padre, pois ele tem cooperado desde o início das investigações. Ela afirma que agora vai fazer "as avaliações finais". A expectativa é que o inquérito seja concluído até o fim da semana.

Padres de paróquias diferentes também foram ouvidos pela delegada. Os religiosos afirmaram em depoimento que ficaram sabendo das denúncias pelos garotos.


Padre Dé não pôde celebrar missas, batizados ou casamentos desde então. Após o escândalo, surgiram denúncias contra padre Dé em cidades onde ele atuou anteriormente.

O advogado do pároco, Eduardo Caleiro Palma, diz que o padre respondeu "todas as perguntas feitas pela delegada". "E fez isso de forma coerente e clara."

Segundo ele, foi um depoimento "minucioso", em que foram esclarecidas todas as dúvidas levantadas. Ele diz que irá aguardar a conclusão do inquérito para anunciar que medidas irá tomar.

http://g1.globo.com

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