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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Carentes e vagabundos se multiplicam em Florianópolis, sob o olhar complacente (ou displicente?) dos poderes constituídos

Vendo o crescimento assustador de pessoas que migram para Florianópolis, dormem  sob marquises e passam o dia a mendigar e até importunar os transeuntes, com pedidos não raro audaciosos (por que não dizer insolentes ?) de esmolas, não consigo evitar alguns questionamentos sobre as políticas públicas voltadas para a erradicação da pobreza, a mitigação do desemprego e a vagabundagem.
Os temas em destaque são bastante polêmicos, porque levam inevitavelmente, a questionamentos sobre liberdade de ir e vir, entre outros.
Mas, uma coisa é certa: a cidade está "infestada" (diria um higienista) de gente sem futuro, vivendo um presente lamentável, pelo menos do ponto de vista do senso comum.

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É claro que há outra infestação: a dos parasitas de boa aparência, escolaridade alta, bom saldo médio nas contas bancárias, morando em condomínios e mansões de luxo, esnobando, passando  imagem de gente de bem, quando, no fundo, são mais perniciosos que os que erram pelas nossas ruas. Tal casta não pede, avança, sem o menor pudor, nas economias públicas, desprezando migalhas, porquanto só lhes interessa fortunas amealhadas  mediante o sacrifício das categorias trabalhadoras das sociedades. São os vagabundos de colarinho branco, muito mais desprezíveis que os vagabundos pobres. Considero-os  (e não aos fudidos que dormem sob marquises) o verdadeiro lixo da sociedade.

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Mas, aqui, preocupa-me, principalmente, a gente que vive de ajudas, da piedade alheia, sendo imperioso que se diga que muitos poderiam trabalhar, mas preferem humilhar-se e viver de esmolas, de sopinhas distribuídas por almas caridosas e voluntários que não se conformam em vê-los passar necessidades.
O problema está em que, embora muitos sejam pedintes por impossibilidade de trabalhar (falta de saúde e/ou falta de qualificação profissional e até falta de emprego), a maioria o é por falta de vergonha e porque as autoridades constituídas não adotam providências para coibir a "vagabundagem". 
Não me venham com demagogia, dizendo que ninguém é vagabundo por opção. Existem parasitas aos montes, que se valem dos escrúpulos e da caridade alheia, para escapar ao trabalho, ao qual possuem repulsa. Estes são os verdadeiros vagabundos e precisamos adotar alguma medida para conter o crescimento espantoso deles nas nossas ruas. Muitos deles descambam para o furto, o assalto, outros delitos e o consumo de drogas, incluindo álcool .
E, o que é pior: não é incomum que se acasalem e reproduzam, gerando inocentes cujo futuro também é previsível, com raras e honrosas excessões.
Será que o Estado e o Município não possuem nenhum planejamento eficiente para conter tal descalabro?
Por que não tentar orientar essa gente, carentes e/ou vagabundos, induzi-los a ter uma vida digna e útil para a coletividade, passando a gozar do respeito e consideração alheios, ao invés de se contentarem com migalhas, menosprezo e repulsa dos cidadãos úteis à sociedade?
Está na hora do Ministério Público agir, compelindo os entes públicos a sair da inércia, forçando-os a planejar e arranjar solução para a situação dessa parcela da população que, embora aparentemente viva na marginalidade (à margem, ao lado), em verdade está aí, entranhada na coletividade, da qual faz parte e não pode ser desconhecida, como se invisível fosse.
Se o Estado (gênero) é omisso, fazendo de conta que tal camada do povo não existe, pouco se importando com a sorte ou os asares de tais pessoas, o Ministério Público não pode coonestar tal postura. É imprescindível achar-se uma solução para o problema, que é crescente e muito preocupante, ou, em breve, nossa cidade será conhecida como a "capital dos molambentos".

Da minha parte - já que não consigo contribuir para uma solução do problema constituído pelos carentes e/ou vagabundos - estou me incumbindo de dar porrada (minhas ações populares) nos prasitas engravatados e que usam batinas, os quais drenam recursos públicos com uma fome e constância que assustam e revoltam.
É certo que cuidar de tais safados seria encargo também do Ministério Público (que afinal ganha bem, para tal combate), mas como a ação do "parquet" é insignificante em tal seara, estou a coadjuvar os promotores e procuradores no combate à corja que vive do comércio da fé e da apropriação de recursos públicos.

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