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Por Felipe Velloso
O historiador Mauro Iasi, candidato a presidente da República pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), falou na quarta-feira (6) sobre a necessidade da extinção da Polícia Militar. Para ele, o órgão é responsável pela produção de um genocídio, especialmente de negros e pobres no Brasil.
Durante sua campanha em Cuiabá, Iasi criticou a corporação, principalmente pelo alto índice de homicídios e pela truculência que é utilizada contra a população durante as manifestações. “A Polícia Militar perdeu o controle da situação, e 70% dos próprios integrantes da PM querem a desmilitarização da corporação. Mas nós vamos mais além e queremos é a extinção”, afirmou o candidato, que trabalha como professor de Sociologia e Ciências Sociais na UFRJ.
A PM foi criada a partir da Guarda Nacional, que por sua vez era um aparato do Império usado para a repressão de escravos foragidos. “No período da ditadura, [a PM] teve novamente um papel no combate aos chamados subversivos e agora, nas manifestações populares, tem agido de modo desproporcional”, disse ele.
Mauro Iasi não está sozinho nesta opinião, que, além de ser defendida por outros políticos, parece ser desejada pela própria corporação. O candidato citou um levantamento que foi realizado pela Fundação Getúlio Vargas, em conjunto com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, que verificou que 70% dos policiais brasileiros apoiam o fim da Polícia Militar no Brasil.
Em 2012, o Conselho dos Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) fez uma declaração formal ao país pedindo o fim da Polícia Militar no país. Entre a população, o assunto ainda divide opiniões.
Fonte: http://www.emresumo.com.br/
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