Não só crianças, mas a grande maioria dos adultos fundamentalistas também, à exceção dos pregadores, é claro, que possuem perfeito discernimento sobre as falsidades que pregam.
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Crianças religiosas confundem o
real com o fantástico, diz estudo
Crianças mais expostas aos ensinamentos religiosos têm maior grau de dificuldade de distinguir entre ficção e realidade, sugere estudo publicado na edição de julho de 2014 da revista científica Cognitive Science.
O estudo foi feito com 66 crianças de cinco e seis anos de escolas públicas e paroquiais. Elas foram submetidas a histórias religiosas, fantásticas e reais.
As crianças que frequentavam igreja ou escola paroquial foram menos capazes de associar, por exemplo, animais falantes à ficção. Elas tendiam a relacionar personagens de histórias fantásticas à realidade.
Já as crianças seculares identificaram com maior frequência histórias bíblicas — a Arca de Noé, por exemplo — como ficcionais.
Os autores do estudo são Kathleen H. Corriveau, Eva E. Chen e Paul L. Harris. Eles concluíram que não há respaldo para a hipótese de que as crianças já nascem com uma predisposição para fé.
Para o biólogo evolucionista e ateu militante Richard Dawkins, o correto não é afirmar que crianças têm religião, mas, sim, que elas são filhos de pais que seguem uma crença. Assim, no entender dele, não existe, por exemplo, crianças católicas, mas filhos de católicos.
Ele defende que os pais não imponha nenhuma religião aos filhos, os quais, acrescenta, poderão decidir por qual crença optar ou não escolher nenhuma quando tiverem maturidade suficiente para tanto.
Com informação da Cognitive Science e outras fontes.
Leia mais em http://www.paulopes.com.br
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