O juiz Gigli Cattabriga Júnior vai responder processo disciplinar por falsidade ideológica no Conselho Nacional de Justiça. A investigação do magistrado do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) será feita a pedido da corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, que considerou a pena de censura imposta pelo TRT-3 muito branda.
O magistrado foi denunciado pelo Ministério Público Federal e respondeu a processo disciplinar no TRT-3 por ter mentido ser mestre e doutor pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para dar aulas de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho no Centro Universitário de Lavras.
Depois de diversos pedidos de comprovação dos títulos, a UFMG informou a outra instituição de ensino que não há qualquer conclusão de pós-graduação por Cattabriga em seus registros. O Pedido de Providências 0003689-96.2011.2.00.0000, apresentado pela corregedora nacional, sugere abertura de revisão disciplinar, instaurada pelo Plenário do CNJ por maioria de votos durante a 13ª Sessão Virtual. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.
Revista Consultor Jurídico, 9 de junho de 2016, 7h22
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