Cantora disse que
foi considerada
velha e gorda
Uma mulher processou a Igreja Universal com pedido de indenização por danos morais e patrimoniais por ter sido submetida a um “estágio de esposa” para poder casar com um pastor.
Ela disse nos autos que foi reprovada por um comitê de bispos por ter sido considerada velha e gorda.
Antes, afirmou, a Universal a submeteu à situação degradante, como trabalho doméstico não remunerado em templos e em casa de pastores, e a testes de virgindade e HIV.
Além disso, ela afirmou que teve prejudicada a sua carreira de cantora gospel porque deixou de lançar o álbum de músicas “Noite de Milagres”.
O juiz Walter José Girotto, da 17ª Vara Cível do Foro Central da Capital, de Porto Alegre, julgou parcialmente procedente o pedido de indenização, determinando que a Universal pagasse R$ 12 mil por dano moral.
A igreja recorreu da sentença, e a 10ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul acolheu o argumento de que o pedido da mulher é improcedente porque ela agiu no exercício de seu livre arbítrio e de acordo com seus interesses.
A Universal reconheceu que a mulher prestou serviço de limpeza em templos, mas foi como obreira, e negou que a realização de teste de virgindade.
Com informação do TJ-RS.
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