A Escola Adventista do 7º Dia vinha cobrando 10% de dízimo dos seus 3.000 funcionários (ou de parte deles) das suas unidades de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Goiás. A escola oferece desde educação básica à pós-graduação, além de colégios em regime de internato.
Funcionários da unidade de Araguaína (TO) denunciaram a ilegalidade ao MPT (Ministério Público do Trabalho), que obrigou a direção da escola a assinar um compromisso de que deixará de cobrar o dízimo.
Valesca Monte, procuradora do Trabalho, afirmou que somente desconto regulamentado na legislação é que pode ser feito em folha do pagamento do funcionários. Ela disse que esse não é o caso do dízimo. "O desconto é ilegal.”
O dízimo estaria sendo exigido até de funcionários que não são adventistas, incluindo evangélicos de outras denominações e católicos.
Denison Lehr Unglaub, advogado da escola, nega que a cobrança era generalizada. “O desconto não era feito de todos, nem mesmo da metade”, disse. “Porque a maioria dos funcionários não é adventista.”
Unglaub disse que o dinheiro vai diretamente para igreja e que foram funcionários que pediram o desconto do dízimo. Em algumas unidades, a cobrança era feita havia mais de um ano.
Com informação do Correio Braziliense.
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