George Soros (Foto: Ronald Zak/AP)
O magnata socialista George Soros, fundador da Open Society, que financia ONGs de esquerda em todo o mundo, publicou um artigo intitulado “Aquecimento global, guerras quentes, sociedades fechadas” em que analisa o panorama global diante das mudanças climáticas causadas por ação humana e elogia o presidente Lula.
Soros define as sociedades abertas e fechadas e destaca o Brasil como uma sociedade aberta que está na linha de frente do conflito entre esses tipos de governança. Ele cita as manifestações de 8 de janeiro e elogia Lula por ter conduzido a tentativa de golpe com maestria.
Soros afirma que o Brasil está na linha de frente da luta contra as mudanças climáticas e que Lula deve proteger a floresta tropical, promover a justiça social e reacender o crescimento econômico, tudo ao mesmo tempo. No entanto, ele destaca que o presidente precisará de forte apoio internacional, pois não há caminho para emissões líquidas zero se ele falhar.
Além disso, Soros faz uma análise da China e da fracassada política de covid zero, da invasão da Ucrânia e critica os republicanos nos Estados Unidos por tentar barrar novos aportes de recursos ao país de Volodymyr Zelensky. Ele também ataca virulentamente Trump, a quem acusa de antidemocrático.
A Open Society, criada em 1984, defende bandeiras como a liberação das drogas, o desarmamento, a legalização do aborto e a libertação de presos considerados “não violentos”. A organização financia projetos que promovam os direitos em áreas como o reconhecimento legal da fluidez de gênero. Somente entre 2016 e 2019, George Soros distribuiu mais de US$ 30 milhões a organizações brasileiras, sendo que em 2021 a Open Society repassou às ONGs brasileiras o equivalente a R$ 107,2 milhões.
Entre as ONGs brasileiras que receberam recursos da Open Society estão a Associação Direitos Humanos em Rede, que defende o desencarceramento em massa, a Fundação Fernando Henrique Cardoso, o Instituto Clima e Sociedade, Instituto Alana, a União Nacional dos Estudantes, a Associação Marielle Franco, a Fundação Getulio Vargas (FGV), a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a página Quebrando o Tabu e o Instituto Sou da Paz.
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