Escrito em Global21/9/2023 · 08:23
Juíza recebe Lap Dance na sala do tribunal. Reprodução de Vídeo
A juíza Vivian Polanía anotou mais um escândalo à sua carreira após ser filmada recebendo lap dance – ou dança de colo – em uma sala de tribunal em Cúcuta (Colômbia). A cena foi acompanhada por vários funcionários do Palácio da Justiça.
A juíza alegou que a festinha ocorreu fora do horário de trabalho. Nas imagens, o dançarino ainda alimenta Vivian com um waffle em formato de pênis.
"Fomos convidados para uma festa do Dia do Amor e da Amizade (celebrado em 16 de setembro), que foi chamada de festa colorida. Cada tribunal deveria participar de forma animada. Não acho que seja um vídeo sexualmente explícito, estávamos apenas animados", explicou a magistrada. Ela ainda negou que o dançarino é um stripper, mas sim um funcionário da loja de waffles eróticos.
"Estão contando muitas mentiras, porque o rapaz nunca se despiu, não era stripper e chegou de avental. Estávamos entre adultos, eu não organizei o evento, eu não sabia", explicou Vivian à W Radio. Segundo ela, nenhum centavo de recurso público foi gasto com a festa.
Comissão Nacional de Disciplina Judicial
O jornal "El Tiempo", da Colômbia, afirmou que a Comissão Nacional de Disciplina Judicial decidiu nesta terça-feira (19) investigar o caso.
"Nós, em trabalho conjunto com a Direção Regional de Administração Judicial de Cúcuta, consideramos necessário estabelecer diretrizes a serem observadas pelos funcionários no que diz respeito ao uso eficaz dos espaços públicos", afirmou um porta-voz do Conselho de Juízes do Norte de Santander e Arauca.
"Os juízes estão sujeitos ao escrutínio público e as pessoas, ao verem isso, interpretam que o que está sendo afetado é a dignidade da justiça, que é o que se vê no vídeo", acrescentou Cristian Lean.
Fotos seminua
Polanía foi suspensa por três meses em novembro do ano passado, após postar fotos em redes sociais em que aparecia seminua em casa. Vivian apelou e conseguiu revogar a decisão da Comissão Nacional de Disciplina Judicial, que havia considerado que as imagens não eram "apropriadas" para uma magistrada.
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