Realizou-se hoje, entre 13 e 17 horas, a eleição dos dirigentes e membros do Conselho Fiscal da Associação de Moradores de Ratones/AMORA.
A instituição foi criada em 1º de junho de 1995 e declarada de utilidade pública, por força da Lei Municipal nº 3.558, de 20/05/1991.
Desde a sua fundação, lutou com muita dificuldade para adquirir sede própria, sonho que acaba de se concretizar, após longa batalha judicial com pessoas que vindicavam a posse de um terreno que a instituição ganhara do Sr. KOVALSKI, ao lado da creche, na Est. Intendente Antonio Damasco.
A AMORA já foi imitida na posse do terreno, em caráter defintivo e, como sobre ele
havia uma construção não concluída, já foi cercado e as benfeitorias estão sendo recuperadas e acabadas, de sorte que o existência da AMORA, a partir do próximo ano, sofrerá fortes modificações, para melhor, obviamente.
Felizmente, Ratones conta com um número razoável de abnegados à frente da AMORA e a representação do Distrito, que, nos últimos anos, vem sendo objeto da dedicação do grupo capitaneado por Flávio De Mori, o qual certamente terá como implementar velhos sonhos, voltados para o desenvolvimento comunitário e afirmação do Distrito na opinião pública municipal.
Hoje a instituição tem cérebros à sua frente, gente que sabe dirigir e politicamente articulada, sem pender para qualquer agremiação partidária, todavia, quando agindo em nome da AMORA.
O pleito que hoje ocorreu é o primeiro (portanto, de importância histórica inequívoca) realizado na sede própria e istodeveria constituir-se em motivo de merecido regozijo da população.
Mas falta, ainda, a participação maciça da comunidade, prestigiando sua Associação, de modo que o distrito seja respeitado pelos administração municipal, ante o envolvimento dos moradores/eleitores na instituição que o representa.
Compareceram apenas 48 votantes, tendo todos sufragado a única chapa inscrita, sendo reeleito, pela última vez (o estatuto proibe nova reeleição), para a Presidência, o referido Flávio De Mori.
A sede nova constituirá motivação extraordinária para que a participação popular seja sensivelmente ampliada, não resta a menor dúvida.
É preciso vencer uma espécie de xenofobia dos nativos, em relação aos adventícios, que apesar de morarem no distrito por opção e representarem uma espécie de "elite pensante", com capacidade inequívoca de bem representar a comunidade, são vistos como invasores, dominadores e intrometidos.
O povo está "arisco", desconfiado, descrente de política, mesmo daquela que, a nível distrital, é conduzida sem o menor interesse pessoal (mandato gratuito, associação com verbas mínimas), como a praticada por Flávio De Mori.
O povo recrimina os políticos corruptos, mas, a seu turno, se puder levar alguma vantagem, passa a interessar-se e participar. Sempre os interesses pessoais acima dos coletivos, difusos.
A velha política do clientelismo, da troca do voto por cimento, de algum dinheiro, de uma camiseta, ainda prevalece. É o mau exemplo dos péssimos políticos que frutifica, perpetuando um sistema perverso e indecente.
É necessária muita lucidez para não se criar nojo dessa gente hipócrita, que só sabe criticar e não sabe dar o mínimo de si, sem visar retorno pessoal.
Coloque-se uma simples bicicleta para sortear entre os participantes e qualquer evento enche de gente. Caso contrário ...!
É muita pobreza de espírito. Não é à toa que em nosso distrito proliferam as igrejas. Elas costumam medrar no seio dos povos que possuem massaa encefálica reduzida e inoperante.
Perfil
- I.A.S.
- Advogado - Nascido em 1949, na Ilha de SC/BR - Ateu - Adepto do Humanismo e da Ecologia - Residente em Ratones - Florianópolis/SC/BR
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