Paraguai reforça segurança na fronteira com Brasil
2 horas, 8 minutos atrás
ASSUNÇÃO (Reuters) - O governo paraguaio enviou nesta quinta-feira centenas de agentes especiais da polícia para uma região no norte do país que faz fronteira com o Brasil, em uma tentativa de desarticular o grupo armado que mantém refém um conhecido pecuarista.
O engenheiro Fidel Zavala foi sequestrado há pouco menos de um mês de sua fazenda por um grupo de extrema esquerda denominado Exército do Povo Paraguaio.
O crime aumentou as críticas ao governo do presidente socialista Fernando Lugo, e sua resolução pode ser vital na gestão do mandatário, que enfrenta a pressão da oposição, no controle do Congresso.
O Ministério do Interior disse que a decisão de enviar tropas de elite --unidades treinadas em resgate de reféns-- responde à necessidade de tranquilizar os povoados da região, aumentando a presença do Estado.
"Não cederemos a nenhum tipo de chantagem nem vamos tolerar que nenhum grupo de delinquentes tente criar territórios liberados em nossa República. O Paraguai não se submeterá às organizações criminosas", disse o ministro Rafael Filizzola.
Mas a família de Zavala questionou a operação por achar que ela vai colocar em risco a vida do pecuarista.
A insegurança é uma das principais queixas ao governo de Lugo, um ex-bispo que terminou com as seis décadas de governo do conservador Partido Colorado e se propôs "limpar" a polícia, manchada por denúncias de corrupção.
Membros do Exército do Povo Paraguaio, que opera em uma área de cultivo de maconha, foram vinculados a integrantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e apontados como responsáveis por outros sequestros e ataques a postos policiais no Paraguai.
(Reportagem de Daniela Desantis)
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Curioso é que, na biografia de Lugo na Wikipédia, consta que ele teria sido acusado de ligação justamente com o tal Exército do Povo Paraguaio:
Por seu turno, um condenado por sequestro, Carmen Villalba, e a quem o governo acusa de ligações com as Farc começaram a declarar que existe um grupo guerrilheiro próximo da Triple Fronteira para simpatizaría com Lugo. Seria EPP: Exército do Povo Paraguaio. Lugo diz que tudo é um plano para desacreditar.
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Será que o povo Paraguaio, que via no Lugo um bolchevique (mais ou menos como o povo brasileiro viu o Lula), descobriu que ele não passa, quando muito, de um "menchevique", tal qual o nosso?
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