Parece um hábito perfeitamente simples, mas a reutilização da mesma garrafa de água de plástico pode representar diversos riscos para a saúde
Um
hábito tão simples como reutilizar a mesma garrafa de plástico pode
estar a pôr em risco a sua saúde. As preocupações advêm do facto das
garrafas de plástico não serem produzidas com o propósito de serem
reutilizadas. Devido à sua composição, podem ter o potencial de acumular
bactérias nocivas. As preocupações têm surgido particularmente sobre o
Bisfenol A (BPA), um composto químico utilizado no fabrico de plástico e
que interfere com o sistema hormonal, mas que, garante a Associação
Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente, não
é utilizada no fabrico das garrafas de água mineral natural e de
nascente, vendidas em Portugal.
Em comunicado enviado à VISÃO, associação garante que todas as garrafas de água em plástico são produzidas com base na matéria-prima PET – Polietileno Tereftalato, onde o Bisfenol A não existe.
“Número alarmante” de células bacterianas
Várias investigações têm sido desenvolvidas neste âmbito, nomeadamente um estudo do ano passado, realizado pelo site Treadmill Reviews e pelo laboratório EMLab P&K. A investigação, que analisou 12 garrafas de água à venda nos EUA, revelou que estas podem reunir um “número alarmante” de células bacterianas: mais de 300 mil por centímetro quadrado.
Os resultados vão de encontro a uma outra investigação de 2002 que analisou as garrafas de água de 75 alunos do ensino básico, que utilizaram a mesma durante meses. Os resultados apontaram para níveis de coliformes fecais (bactérias provenientes de fezes de mamíferos) altamente prejudiciais em 10 das garrafas analisadas.
“Certos químicos encontrados nas garrafas de plástico podem ter efeitos em todos os sistemas do nosso corpo. [Os químicos] Podem afetar a ovulação e aumentar o risco de problemas hormonais, como a Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP), endometriose e cancro da mama”, revela a nutricionista Marilyn Glenville ao site Good Housekeeping.
Uma outra investigação de 2009, desenvolvida pela Universidade de Harvard, indicou que os níveis de BPA aumentam significativamente em apenas uma semana. Mas a remoção deste composto não é suficiente e a investigação aponta para um outro, o tereftalato de polietileno (PET) - o principal polímero utilizado na produção de garrafas - que também interfere com o sistema hormonal.
Como medidas de prevenção, o melhor é optar por recipientes de vidro e, no caso de utilizar garrafas de plástico, reciclá-las após a primeira utilização.
Notícia atualizada às 13h00 de dia 29, com o esclarecimento da Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente
Fonte: http://visao.sapo.pt
Em comunicado enviado à VISÃO, associação garante que todas as garrafas de água em plástico são produzidas com base na matéria-prima PET – Polietileno Tereftalato, onde o Bisfenol A não existe.
“Número alarmante” de células bacterianas
Várias investigações têm sido desenvolvidas neste âmbito, nomeadamente um estudo do ano passado, realizado pelo site Treadmill Reviews e pelo laboratório EMLab P&K. A investigação, que analisou 12 garrafas de água à venda nos EUA, revelou que estas podem reunir um “número alarmante” de células bacterianas: mais de 300 mil por centímetro quadrado.
Os resultados vão de encontro a uma outra investigação de 2002 que analisou as garrafas de água de 75 alunos do ensino básico, que utilizaram a mesma durante meses. Os resultados apontaram para níveis de coliformes fecais (bactérias provenientes de fezes de mamíferos) altamente prejudiciais em 10 das garrafas analisadas.
“Certos químicos encontrados nas garrafas de plástico podem ter efeitos em todos os sistemas do nosso corpo. [Os químicos] Podem afetar a ovulação e aumentar o risco de problemas hormonais, como a Síndrome do Ovário Poliquístico (SOP), endometriose e cancro da mama”, revela a nutricionista Marilyn Glenville ao site Good Housekeeping.
Uma outra investigação de 2009, desenvolvida pela Universidade de Harvard, indicou que os níveis de BPA aumentam significativamente em apenas uma semana. Mas a remoção deste composto não é suficiente e a investigação aponta para um outro, o tereftalato de polietileno (PET) - o principal polímero utilizado na produção de garrafas - que também interfere com o sistema hormonal.
Como medidas de prevenção, o melhor é optar por recipientes de vidro e, no caso de utilizar garrafas de plástico, reciclá-las após a primeira utilização.
Notícia atualizada às 13h00 de dia 29, com o esclarecimento da Associação Portuguesa dos Industriais de Águas Minerais Naturais e de Nascente
Fonte: http://visao.sapo.pt
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